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Copa Pantanal Segunda-feira, 16 de Dezembro de 2013, 18:45 - A | A

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Segunda-feira, 16 de Dezembro de 2013, 18h:45 - A | A

COPA PANTANAL

Secopa não define serviço de drenagem e entorno do viaduto recém entregue alaga

O serviço de drenagem deveria ser realizado após definição da Secopa sobre a interligação do viaduto com o córrego do Barbado. Como obra foi entregue pela metade e ninguém definiu nada, a drenagem não foi feita

KARINE MIRANDA






Inaugurada há cinco dias com direito a fogos de artifício e presença de autoridades, o viaduto jornalista Clóvis Roberto, na rotatória da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) não tem agradado aos moradores da região. O motivo é a entrega parcial da obra e a ausência de drenagem que possibilitou um verdadeiro “rio” no entorno da construção, assim que a primeira chuva caiu.

No domingo (16), uma intensa precipitação atingiu a Capital e um problema histórico veio à tona: o transbordo do córrego do Barbado que fica localizado na lateral do viaduto.

Para piorar a situação, a obra recém-inaugurada não tem o serviço de reestruturação/readequação da rede pluvial que deveria ser executado pelo Consórcio VLT, responsável pela obra de implantação do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT).

Facebook Roberto Campos

Água acumula na cabeceira do viaduto da Fernando Corrêa após chuva de domingo e nesta segunda-feira


O serviço de drenagem considerado pelo Consórcio como “subdimensionado na maioria dos trechos” não está concluído “uma vez que haverá uma interligação com o córrego do Barbado, cuja implantação ainda está sendo definida pela Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa)”, aponta nota emitida.

Na região, está previsto a execução do conjunto das obras da avenida Parque do Barbado que dará acesso à Estrada do Moinho além do novo acesso à UFMT e à Avenida Archimedes Pereira Lima, mais conhecida como Estrada do Moinho.

Com a indefinição da Secopa, o serviço de drenagem passou a ser realizado em outros trechos ao longo dos 22 quilômetros por onde o VLT será implantado, mas não nas imediações do viaduto que se localiza no ponto de cruzamento entre as avenidas Fernando Corrêa da Costa, Brasília e Tancredo Neves.

Assim, a intensa chuva aliada à ausência da drenagem fez com que verdadeiro rio se formasse ao pé do viaduto principalmente em frente ao supermercado próximo ao local.
 

Marcos Lopes/HiperNotícias

Obra foi inaugurada com festa pelo governador Silval Barbosa (PMDB) na quarta-feira passada


Filas de carros se formaram ao longo dos 428 metros do viaduto e até alguns motoristas tentaram desviar por rotas alternativas, sem sucesso, já que a água tomou conta do local. Inclusive, imagens circularam na rede social acompanhado de diversas críticas.

No entanto, apesar do problema registrado e que deve permanecer à medida que as chuvas continuem, o Consórcio garante que “os transtornos provocados pela chuva, principalmente pelo excesso dela, em alguns pontos das duas cidades serão sensivelmente reduzidos”.

OUTROS PROBLEMAS

O alagamento não é o primeiro problema que o viaduto da UFMT passou desde sua construção. Em junho, foi constatada a ocorrência de erro no acabamento de um dos pilares instalados para o assentamento das vigas pré-moldadas que suportam a pista elevada. Os pilares estavam localizadas no eixo 4 do elevado.

Na ocasião, especulava-se que a falha era relativa a um erro de cálculo estrutural do viaduto, informação que foi negada pelo Secretário da Copa (Secopa), Maurício Guimarães. Contudo, foi necessário realizar a demolição do pilar.

O viaduto custou R$ 23 milhões e a edificação faz parte do pacote de obras para a implantação VLT que totaliza R$ 1, 4 bilhão

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Henrique Mourão 18/12/2013

Todos lembram que a quase uma década houve um grande temporal em Cuiaba onde morreram 15 pessoas. Aí explica a ansiedade de se entregar obras com negligencias que vão causar transtornos futuros. Como vai o VLT trafegar ou "boiar" nesses locais?

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Claiton 18/12/2013

...É impressionante como a equipe de Engenheiros não percebem uma coisa básica e simples como essa, ou seja, ali naquele ponto juntamente com o cruzamento em frente a uma loja de Motos, são locais onde sempre há alagamentos por ser uma parte \\\"mais baixa\\\". Esse local está a poucos metros do córrego do Barbado, não teriam nenhuma dificuldade em fazerem uma drenagem daquele local até o córrego. Mas não, ao invés disso preferem ver o trânsito caótico e prejuízos para os condutores e empresários da região. Agora se tiverem o mínimo de bem censo, terão que \"rasgar\" todo o asfalto para colocarem tubulações para drenagem. VOTI CONTÁ VIU!!!

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2 comentários

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