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Copa Pantanal Quarta-feira, 16 de Outubro de 2013, 13:39 - A | A

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Quarta-feira, 16 de Outubro de 2013, 13h:39 - A | A

TRINCHEIRA SANTA ROSA

Secopa atrasa pagamento, mas culpa CAB por demora em obra da trincheira

Secretário alegou que atraso visivel da obra era em decorrência de péssimos serviços prestados pela CAB: No entanto, o secretário se esqueceu que para cobrar pelos serviços é preciso pagar por eles

KARINE MIRANDA






O secretário da Copa (Secopa), Maurício Guimarães, culpou a concessionária da Capital, CAB Cuiabá, pelo atraso registrado nas obras da trincheira do Santa Rosa. A justificativa foi apresentada aos parlamentares da Comissão de Infraestrutura Urbana e Transportes (CIUT) que estiveram em visita à obra na terça-feira (15).

Segundo Maurício, existem dificuldades com empresas que auxiliam os trabalhos, como a CAB, que precisa remover a adutora. “Fazemos cobranças 24 horas, com notificações para priorizar os serviços contratados. Mas, a CAB alega a capacidade reduzida para uma demanda muito grande”, explica o secretário.

Marcos Lopes/HiperNotícias

Secretário Maurício: CAB alega capacidade reduzida para demanda grande

No entanto, parece que o secretário esqueceu que para cobrar pelos serviços é preciso pagar por eles. Isto porque, em agosto, a CAB registrava um atraso de 130 dias no repasse que garantiria a execução de serviços de adequação da infraestrutura relativa à rede de distribuição de água e captação de esgoto existente nas travessias urbanas do município.

TERMO DE COOPERAÇÃO


A realização dos serviços estava prevista de acordo com o termo de cooperação n° 04/2012 firmado entre Secopa e CAB em setembro de 2012. No acordo, a Secretaria repassaria R$ 4,1 milhões e a CAB aportaria R$ 400 mil.

O termo de cooperação tinha validade para fevereiro deste ano e foi prorrogado para julho. No entanto, no referido mês, o contrato foi novamente estendido para início de dezembro.

A prorrogação do prazo se deu, segundo a CAB, pelo atraso nos repasses da Secopa que ocorreram de novembro a abril. De início, a Secopa teria de repassar três parcelas de R$ 1 milhão e uma parcela de R$ 959 mil.

Sem recursos, a empresa não iniciou com os serviços e atrasou com o andamento das obras. “A execução de serviços mediante assinatura de convênio só pode iniciar após o repasse da verba, respeitando os critérios estabelecidos para prestação em conta específica. O valor inicialmente previsto suportaria a aquisição de materiais, produzidos sob encomenda e com prazo médio de entrega em torno de 90 dias e o início das obras”, aponta a CAB.
Inclusive, até os moradores da região receberam em agosto deste ano um ofício da CAB relatando o problema e justificando o atraso. Outro documento foi entregue pela Secopa garantindo a execução do serviço em julho, que não ocorreu.

Mesmo diante do cenário, o secretário negou o atraso dos repasses, mas a obra continua com dificuldades de execução e os atrasos são atenuados com o início do período das chuvas.

SEM RUMO


Sem saber do embate entre Secopa e CAB, o deputado Sebastião Rezende e até o senador Blairo Maggi (PR) fizeram duras críticas à concessionária.

Conforme Maggi (PR), "há centenas de interferências e a CAB demora seis meses para tirar um duto. Em 2009, quando discutimos essas obras, já se sabia que havia dutos para ser tirados e, até hoje, eles não foram removidos", afirmou.

Edson Rodrigues/Secopa

Obra da trincheira do Santa Rosa ainda é uma das mais atrasadas

Já Rezende apontou que a “CAB recebe para executar o serviço, mas não prioriza o atendimento de uma obra como essa, tão importante à população”.

Enquanto isso, a trincheira do Santa Rosa que tem 520 metros de extensão e integra o pacote de intervenções de travessia urbana avança a passos lentos e ainda sofre o impacto da saída da empresa responsável Ster Engenharia que abandonou as construções por falta de condições, cuja obra foi assumida pela empresa Camargo Campos.

Álbum de fotos

Edson Rodrigues/Secopa

Edson Rodrigues/Secopa

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Carlos Nunes 17/10/2013

Ontem o rei (governo do Estado) ficou nú. Um canal de TV mostrou os dois pontos de vista, referentes ao aumento dos professores. De um lado, o Sintep, em defesa do professores, mostrou que o governo terá que gastar 1 bilhão e alguns milhões por ano; de outro lado, a Seduc dizendo que seria 1 bilhão e mais alguns milhões do que o Sintep diz. Mas o que se deduziu desse debate foi: a realidade dura e crua é que as finanças do Estado são ESCASSAS - a arrecadação está muito aquém dessas demandas. Então quando dizem que está tudo uma maravilha, é só propaganda marketeira - estão vendendo gato por lebre. Então essa gastança + endividamento com a Copa, além de ser IRRESPONSÁVEL, é CRIMINOSA. É como se, para vestir um "santo" Copa 2014, tivessem que desvestir vários; não é a toa que já desviaram dinheiro do FETHAB que ia para os municípios; cortaram também para os municípios 50% da verba da Saúde; etc; tudo com o aval da Assembléia Legislativa. Em vez de investir mais de MEIO BILHÃO DE REAIS, de dinheiro 100% público, para fazer Arena Pantanal, deveriam ter feito um Hospital Regional com mais leitos, UTI's, e até um Centro de Transplantes de Órgãos. Fazer uma Arena que, depois da Copa, vai ser terceirizada, dada para um megaempresário por uns 30 anos, para fazer shows, eventos, porque futebol dos bons acabou faz tempo; é irresponsábilidade e crime. A conclusão que se chega de tudo isso é: a FIFA tapeou o cara (só não disse que teria um lucro de mais de 4 BI); o cara, ouvindo os marketeiros, caiu na armadilha (tudo vai ser uma beleza); que vendeu a idéia para os governadores; que vendo que o aporte de dinheiro seria grande, toparam na hora. Só que a dinheirama é toda emprestada do BNDES, da Caixa, para pagar depois. Sabe que ainda tem gente achando que o dinheiro é a fundo perdido, dado pelo governo federal; quando explica o endividamento, nem acreditam...Será? Ontem um professor da UFMT disse que o VLT, no final, vai custar mais de 3 bilhões; o cálculo do professor deve estar correto - só de terminais do VLT, vão ter que fazer mais de 30; mas é terminal com toda estrutura, não é pontinho de ônibus; pois a logística vai exigir isso. Um mundaréu de gente virá dos bairros nos ônibus e desembarcarão nos terminais do VLT.

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