Preços exorbitantes cobrados em estacionamentos são alguns dos questionamentos feitos por motoristas que levam a família para assistir aos jogos da Copa do Mundo no Fan Fest de Cuiabá. O comércio aproveitou a competição para elevar os preços, em alguns casos, acima do valor original.
Levantamento feito constatou que os torcedores que estacionam no entorno da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), onde está localizado o Fan Fest, tem que desembolsar mais do que o valor cobrado em outros eventos. Na Expoagro, a média cobrada era entre R$ 5,00 e R$ 10,00. Agora, a permanência no estacionamento sai de R$ 20,00 a R$ 30,00, um aumento de 100% a 150%.
| Marcos Lopes/HiperNotícias |
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| Maioria dos torcedores prefere ir a pé ou de ônibus para o Fan Fest, Parque de Exposições |
Cerca de 20 estacionamentos estão “instalados” nas imediações das avenidas Beiro Rio e Carmindo de Campos. A alta mais “gritante” do estacionamento ocorre em dias de jogos da seleção brasileira, Na segunda-feira, por exemplo, bastava circular por essas avenidas para visualizar placas informando o valor de R$ 20. No bairro Dom Aquino, um estacionamento chegou a cobrar R$ 30.
“É um absurdo, essas pessoas parecem que querem ficar ricos em um só dia”, reclamou o comerciante Donizete Amorim, que estava com sua família no carro. Já Rodrigo Felippe disse que apesar do preço ser caro, é melhor gastar um pouco mais do que correr o risco de ter o carro roubado ou até mesmo multado e guinchado.
Mesmo com a alta nos preço para guardar os carros, o público que comparece ao Fan Fest em Cuiabá é grande. Na semana passada, quando o Brasil jogou contra o México, cerca de 40 mil pessoas compareceram ao espaço da Fifa para quem não vai ao estádio. As informações são da assessoria da Secopa. Para evitar transtornos na hora de estacionar muitos torcedores preferem ir até ao local de ônibus.
Mais de 90% dos espaços, fundo de quintais, pátios de empresas e até calçadas, no entorno do Fan Fest Cuiabá, funcionam sem documentação expedida pela Prefeitura de Cuiabá.
