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Vista do estádio Olímpico de Londres

O estádio Olímpico dos Jogos de Londres-2012 completou suas obras antes da visita, marcada para a próxima semana, de membros do COI (Comitê Olímpico Internacional), mas aguarda a chegada dos dirigentes da instituição para encerrá-las oficialmente. Na verdade, eles farão o ato simbólico de colocar o último bloco de gramado no campo.

O local ainda não está 100% pronto. A arena, que receberá as competições de atletismo e as cerimônias de abertura e encerramento, ainda precisa receber a colocação da pista de atletismo.

A visita de inspeção do Comitê Olímpico Internacional será a oitava para revisar os preparativos para os Jogos desde que foi iniciada a construção das instalações, em maio de 2008.

"O estádio olímpico foi terminado a tempo e segundo o orçamento", disse John Armitt, presidente da Olympic Delivery Authority (ODA), entidade encarregada das obras das instalações olímpicas de Londres 2012.

Um total de 360 rolos de gramado foram necessários para cobrir os 9.011 metros quadrados de superfície do campo (pouco mais que um campo de futebol).

DESAVENÇA

A Associação Olímpica Britânica (BOA, na sigla em inglês) pediu ao governo que ajude a resolver a desavença com o comitê organizador dos Jogos Olímpicos de Londres.

As duas partes travam uma disputa com relação à divisão de receitas dos Jogos entre o comitê olímpico e os organizadores da Olimpíada e da Paraolimpíada de 2012.

Apesar de o Comitê Olímpico Internacional (COI) ter declarado apoio aos organizadores, a BOA levou a disputa à Corte Arbitral do Esporte (CAS).

"Pelo interesse dos atletas olímpicos e o legado esportivo olímpico para este país, posso informar que houve um grande progresso no fim de semana", afirmou o presidente da associação Colin Moynihan a jornalistas.

"A nosso pedido, o governo aceitou fazer uma reunião para discutir uma solução amigável à atual disputa contratual", acrescentou.

A reunião será realizada na terça-feira com o ministro dos Esportes, Hugh Robinson, segundo Moynihan.

Na sexta-feira, Moynihan e o presidente-executivo da BOA, Andy Hunt, foram proibidos de entrar nas reuniões da junta diretora do comitê organizador em consequência do conflito.