O vice-reitor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Francisco Souto, conversou com o Hipernotícias sobre a expectativa da implantação dos cursos de medicina em Sinop e Rondonópolis. Para Souto, a preocupação neste momento é quanto a qualidade das faculdades e que por isso, a Instituição está avaliando se o vestibular para os curso será realizado ainda este ano.
O estudo do levantamento estrutural e a quantidade de professores necessários para faculdade em Sinop, que terá 60 vagas, e em Rondonópolis com 40 vagas, deve ser enviado pelas bases. Como está no meio do ano, Souto observa que pode haver pouco tempo para que todos os preparativos estejam encaminhados, inclusive com contração de professores.
Mayke Toscano/Hipernotícias Universidade Federal de Mato Grosso vai contar com 180 vagas para curso de medicina divida entre os campi de Cuiabá, Rondonópolis e Sinop
“Ainda não está nada definido. Estamos avaliando, já que Sinop era algo que se estava buscando há um ano e, felizmente tivemos uma surpresa com a aprovação do curso em Rondonópolis que era algo mais recente. Por isso, a preocupação agora é estruturar os cursos com qualidade, observando a estrutura e necessidades”. Com reuniões para pensar no processo de abertura dos dois cursos de medicina nas duas cidades do interior, o vice-reitor explica que é possível que se faça o vestibular somente em 2013, ou quem sabe, realizar o vestibular para este ano com inserção dos alunos somente no segundo semestre de 2013. “Ainda temos que avaliar”, afirmou Souto. Os cursos de medicina que serão abertos em Sinop e Rondonópolis se tornam esperança de melhorias para a área da Saúde de Mato Grosso. De acordo com dados oficiais, o Estado está em décimo primeiro na relação de médicos por habitante, com 1,1 médico para mil habitantes. PROFESSORES A implantação dos cursos vai demandar uma quantidade de docentes que, a priori, não será empecilho, avalia Souto. “Ainda não há o levantamento de quantos professores serão necessários. Mas temos uma previsão de um professor para quatro alunos”. Em relação a greve que assola a categoria e que poderia prejudicar o processo, o vice-reitor pondera que “realmente o salário inicial não é tão atrativo, mas acredito que haverá uma boa procura para o cargo”.
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