Nesta primeira semana de dezembro, três pessoas morreram afogadas nas águas do rio Arinos, na região norte do Estado. Segundo o Corpo de Bombeiros Militar, neste ano, já foram registrados 137 casos de morte por afogamento em Mato Grosso e o número representa um aumento de 49% em relação aos casos de 2022.
Em 2023, foram registradas 137 mortes ocorridas entre janeiro e outubro de 2023. No ano anterior, foram 91 mortes por afogamento no Estado. A estatística preocupante aponta ainda que 48 das fatalidades aconteceram nos rios da região norte; sete dessas mortes por afogamento aconteceram apenas no município de Sinop (a 481 km de Cuiabá), nos riosTeles Pires e Azul.
E os números alarmantes de ocorrências indicam que 2023 fechará percentuais ainda mais altos, já que apenas no primeiro fim de semana de dezembro, a cidade de Juara (a 653 km da Capital) registrou três mortes por afogamento no rio Arinos.
No domingo (3), um casal se afogou após o barco afundar no manancial. Após uma operação de busca, os bombeiros localizaram o corpo de Cleiton Hiler Ferreira de Souza, de 27 anos, na última quarta-feira. Já o corpo da namorada dele, identificada por Beatriz Carnaúba, havia sido encontrado na segunda-feira.
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Em menos de 24 horas, outra tragédia foi registrada nas águas do mesmo rio, mas, dessa vez, na região do município de Novo Horizonte do Norte (a 632 km de Cuiabá). O corpo de uma criança de 10 anos foi localizado pelos bombeiros. A menina havia desaparecido e também foi encontrada já sem vida.
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O Corpo de Bombeiros Militar aponta que a ingestão de bebida alcoólica, crianças desacompanhadas por adultos e o não uso de equipamentos de segurança à bordo são aluguns dos fatores recorrentes que colaboraram com as fatalidades registradas.
“Entre as orientações de prevenção a situações de afogamento estão não ingerir bebida alcoólica ao entrar na água; as crianças devem ser monitoradas pelos adultos. Em relação a elas, os cuidados devem ser redobrados, quando se trata de balneários, rios, piscinas e cachoeiras. Ao entrar em rios e cachoeiras, entrar sempre com os pés primeiro, não pular de cabeça, principalmente em locais de águas turvas; utilizar coletes salva-vidas e permanecer em locais em que água alcance a altura dos joelhos. Se caso for ajudar alguém que está se afogando, não entre na água, jogue algum material flutuante, acione o Corpo de Bombeiros pelo 193 e aguarde o socorro”, orienta o soldado Tiago Roseno.
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