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Cidades Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021, 09:47 - A | A

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Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021, 09h:47 - A | A

POLÊMICA NO NOTRE DAME

Sintrae aciona Justiça para apurar gravação e divulgação de áudio de professora

O colégio também será acionado por não manter a integridade da educadora

MÁRCIA TOMAZ
DA REDAÇÃO

O Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Estado de Mato Grosso (Sintrae-MT) vai acionar a Justiça para apurar quem são os culpados de gravarem e divulgarem o áudio da professora que foi afastada da Escola Notre Dame de Lourdes após fazer comentários contra o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), durante uma aula sobre demarcação de terras indígenas. O colégio também será acionado por não manter a integridade da educadora.

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“Antes de qualquer coisa, nosso posicionamento é de solidariedade com a professora. Não nos pronunciamos antes, porque não tínhamos conseguindo falar com ela para saber de fato o que aconteceu. Ela está muito abalada", conta a presidente do Sintrae-MT, Nara Teixeira.

Em conversa com o HNT, a presidente diz ainda que a escola foi negligente ao tomar a atitude contra a professora e que ninguém buscou informações antes de repercutir o caso.  

“Ninguém perguntou porque a professora resolveu falar sobre isso? É um tema, é uma pauta que está sendo discutida na escola. Ela não tirou isso da cabeça dela. Não tem como você discutir demarcação de terras indígenas, desmatamento, garimpo ilegal, uma série de coisas de questão ambiental, sem criticar o governo Federal. Isso não é uma posição que a a gente está inventando, é uma coisa notória, clara de documento. Há posicionamento até internacional criticando o Brasil", comenta Nara.

A escola se pronunciou por meio de nota e afirmou que a instituição não apoia a conduta da profisisonal. Conforme Nara, o Sintrae está tomando as medidas cabíveis judiciais para apurar os culpados pela divulgação do áudio. 

“Nós estamos conversando com setor jurídico para saber quais medidas devemos tomar. Vamos cobrar os responsáveis pela gravação e pela divulgação do material. A escola por ser responsável pelo sistema tem como saber, quem gravou quem divulgou. E vamos cobrar isso”, frisa Nara.

A presidente apontou ainda que existe várias questões que precisam ser checadas antes de acusar a profissional de cometer qualquer ato infracional.  

“O comentário da professora pode ter sido equivocado, mas não tem nenhuma intenção partidária, ela não é filiada em partido nenhum, ela estava apenas ensinando. A discussão que colocaram ela como petista, filiada do PT não é verdade. A discussão que o pessoal tem levado, que é a discussão política com relação ao que pode ser feito pelo professor e a competência de discutir política dentro da escola, está sendo de uma forma absolutamente doida, sem fundamento. Ela já coloca ali na fala sobre a Constituição Federal, que é dos um dos pilares da educação que serve para cidadania. Escola é um ambiente que se deve discutir política sim, porque é um ambiente que tem o dever de educar para a cidadania. E não é só escola pública ou privada, todo a rede de educação tem esse dever”, finaliza Nara.

O Sindicato do Trabalhadores do Ensino Publico de Mato Grosso (Sintep) também, se pronunciou por meio de nota a favor da professora e pontua a conduta da escola como abuso.

A professora acusada dos comentários partidários leciona na escola Notre Dame há mais de 20 anos. Segundo o sindicato, ela está abalada com a repercussão do caso e no momento não irá se pronunciar.

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