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A UFMT tem 1.450 professores, entre substitutos e efetivos |
Professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) decidiram entrar em greve a partir da próxima quarta-feira (24).
Dos cerca de 1,3 mil filiados da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat) estavam presentes cerca de 200 que votaram por contraste, quando não é possível contar pela quantidade de gente.
A maioria votou pela greve, houve cinco abstenções e cinco professores que votaram contra a paralisação.
A UFMT é a terceira universidade federal brasileira a entrar em greve. A Universidade Federal do Tocantis (UFT) está parada há mais de 30 dias e a Universidade Federal do Paraná (UFPR) parou na terça-feira (16).
A UFMT atende 24 mil alunos, entre graduação e pós-graduação. Dos quatros campi da UFMT, Cuiabá responde por cerca de 45% do total, ou seja, 10.404 alunos que devem ficar sem aulas. Outros campus estão em Sinop, Alto Araguaia também que devem aderir à greve. O campus de Rondonópolis não é filiado a Adufmat e por isso ainda não definiu se entrará na paralisação.
A mobilização começa no dia 23 , no qual todas as federais do país param e, no dia 24, haverá um grande ato público em Brasília, segundo os professores em protesto ao descaso do governo Dilma com os servidores federais, entre eles os professores universitários.
A bandeira levantada pelos professores é contra o sucateamento da estrutura física da UFMT; risco de congelamento dos salários do funcionalismo federal até 2019, conforme prevê o Projeto de Lei Complementar 549/2009, em trâmite no Congresso Nacional; precarização de contratos e perda de direitos trabalhistas; perdas salariais de mais de 152% nos últimos 12 anos entre outros.
TÉCNICOS
Os técnicos da Universidade Federal estão de greve desde o dia 6 de junho, suspenderam a greve por uma semana e retornaram em agosto. Entre as reivindicações da categoria estão o reajuste salarial, piso de três salários mínimos, mudança na política de incentivo à qualificação e reposicionamento de funcionários aposentados.
O instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT) entrou em greve dia 15 agosto. A presidente do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica e Profissional (Sinasefe), Alenir Ferreira, disse que no dia 19 haverá uma uma caminhada pelo centro de Cuiabá para dialogar com a sociedade.
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