Várzea Grande possui cerca de 90 comerciantes que atuam na feira central da cidade. Membros das secretarias municipais de Saúde, de Meio Ambiente, Agricultura e Desenvolvimento Rural Sustentável e da Associação dos Feirantes se reuniram para estabelecer critérios de regularização da atividade conforme normas da Vigilância Sanitária. A reunião ocorreu na sede da secretaria do Meio Ambiente no final da tarde de terça-feira (23).
Conforme o Superintendente da Vigilância Sanitária de Várzea Grande, Juliano da Silva Melo, a primeira providência para quem quer continuar na atividade, é dar entrada junto ao órgão fiscalizador na documentação exigida, lembrando que o requerimento deverá ser protocolado de forma individual, e será levado em consideração o tempo necessário de adequação acordado com o produto que comercializa e o tamanho do comércio.
“Para cada produto comercializado as regras mudam, a exemplo de carnes, os critérios de higiene e equipamentos são específicos, diferentes para os de hortaliças e frutas que também seguem regras de higienização, bem como os de venda de alimentos prontos. Após o prazo estipulado pelo órgão fiscalizador, a Vigilância voltará ao local para verificar se realmente cada comerciante cumpriu as normas, caso contrário, será notificado, cabendo interdição do local e até mesmo apreensão da mercadoria”.
Ainda conforme Juliano da Silva Melo, os feirantes terão a partir da data da reunião, 15 dias para dar entrada nos papéis para a regularização, começando pela feira livre próxima ao Terminal André Maggi. “Esta feira funciona todos os dias em período noturno, e nos finais de semana, é de livre comércio. Além de roupas, hortaliças, frutas, carnes entre outros produtos, a principal preocupação do órgão é a comercialização de alimentos manuseados no próprio local. Verificar questões como práticas adequadas de higiene de todo o ambiente, manuseio, origem e conservação dos alimentos, está entre os principais pontos para a regularização desses estabelecimentos. Nosso objetivo é regularizar as atividades desses trabalhadores e também proporcionar à população um serviço de maior qualidade, a bem da saúde de todos”, explicou o Superintendente.
O presidente da Associação da Feira Central de Várzea Grande, Carlindo Bastos da Silva, afirma que a regularização é um desejo antigo da categoria. “Estamos todos de acordo e satisfeitíssimos com a oportunidade que a prefeitura de Várzea Grande está nos proporcionando, orientando e dando prazo para regulamentação de cada trabalhador. A legalidade favorece não só aos comerciantes de feiras livres como também beneficia a população, que se sente segura em comprar produtos de qualidade e com segurança. Atrai mais compradores e temos o giro da economia local fomentando cada dia mais a nossa atividade. Beneficia também os produtores da Agricultura Familiar, no aumento do comércio dos produtos. A nossa cadeia produtiva e comercialização se fortalece”, disse o presidente.
Juliano Melo finalizou dizendo que a Vigilância Sanitária é parceira da atividade comercial, porém regras devem ser cumpridas para a segurança de todos. “Estamos aqui para resolver questões como essa e trazer tanto para a população quanto para os profissionais que aqui atuam um ambiente de trabalho e de lazer confiável e seguro para ambas as partes, dentro das normas estabelecidas pela ANVISA e regulamentado junto ao Executivo Municipal”, concluiu o superintendente.
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