Um carregamento com 180 quilos de drogas foi apreendido pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, na BR-364, na Serra de São Vicente (80 kms de Cuiabá)
Um total de 165 tabletes, divididos entre pasta-base e cocaína pura, estavam escondidos no assoalho da carroceria do caminhão coberto com 27 toneladas de sucata, apreendido na madrugada de quinta-feira (2). A droga está avaliada em cerca de R$ 12 milhões.
A carga de sucata seria entregue na cidade de Araçariguana, em São Paulo, mas o destino da droga era a capital paulista. No último domingo (29/5), a DRE recebeu informação do envio do carregamento droga e passou a fazer levantamentos.
Quando a carga era transportada, o caminhão apresentou problemas mecânicos e foi deixado em uma oficina nas imediações da Escola Agrotécnica Federal de São Vicente.
A organização criminosa, ainda não identificada pela polícia, preparou outro caminhão com a mesma quantidade de droga, e o motorista seguiu viagem até a cidade de Bauru, onde a carga seria entregue numa empresa.
O Departamento de Investigações de Narcóticos (Denarc) de São Paulo foi acionado e interceptou o caminhão com placa de Cuiabá, carregado com 180,7 quilos de pasta-base, na quarta-feira (1º), em Bauru. A droga também estava escondida sob sucatas e avaliada em R$ 12 milhões.
O motorista Valmir de Oliveira, 45 anos, foi preso em Bauru, pelo Denarc e prestou interrogatório nas investigações que serão compartilhadas com a DRE de Cuiabá. O motorista é morador do bairro Construmat, em Várzea Grande.
De acordo com a delegada titular da DRE, Cleibe Aparecida de Paula, pelo menos mais quatro pessoas estão sob investigação e poderão ser presas por tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Duas empresas também são suspeitas de envolvido com o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. “Normalmente o tráfico de drogas tem se revestido de atividade ilícita. A gente quer chegar a lavagem de dinheiro”, afirma da delegada da Polícia Civil de Mato Grosso.
Em Mato Grosso, policiais da DRE realizaram campana durante quatro dias para descobrir se alguém iria resgatar o caminhão.
O dono do veículo não apareceu e então a carreta foi consertada e trazida para o pátio do Grupo de Operações Especiais (GOE), em Cuiabá, onde foi retirada parte da sucata e aberto o assoalho do veículos, na manhã desta sexta-feira. (Com informações da Assessoria)
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