A secretária de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), Mauren Lazzaretti, afirmou que o período proibitivo de uso do fogo foi antecipado de 1º julho para começar nesta segunda-feira (17) devido a registro de incêndios no Pantanal. Segundo Mauren, o governo de Mato Grosso já oficializou a medida em publicação no Diário Oficial (Iomat) cujo objetivo é ocupar as regiões onde o bioma prevalece, evitando que pequenos eventos ganhem proporções maiores. A restrição segue até 31 de dezembro.
"Está sendo publicado no Iomat de hoje uma antecipação do periodo proibitivo só para o bioma Pantanal porque o nosso monitoramento apresentou um alerta, os eventos de fogo já se iniciaram e estão exigindo a intensificação das ações. O cenário em Mato Grosso do Sul também é bastante complicado já no mnes de junho e de forma preventiva, com o objetivo de controlar qualquer evento, estamos proibindo o uso de fogo", explicou Mauren Lazzaretti à imprensa durante o lançamento da operação de combate aos incêndios florestais no Sesc Porto Cercado, em Poconé.
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Nos biomas da Amazônia e Cerrado, está mantido o começo do período proibitivo a partir de 1º de julho. A flexibilidade nas datas foi uma das medidas estudadas a partir de 2020, quando o fogo devastou o Pantanal. Além disso, conforme a secretária, o governo de Mato Grosso também investiu na ampliação e preparo do efetivo, compra de equipamentos e no planejamento de ações. Outro diferencial é o trabalho em conjunto com o governo de Mato Grosso do Sul, agências do governo federal e Ministério do Meio Ambiente.
"Tivemos a possibilidade de atuar de forma preventiva, estamos nos últimos três anos equipando as equipes do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil. Temos brigadistas contratados, com todos os EPIs. A Sema-MT também fez a limpeza preventiva com o uso do fogo para a queima do excesso de biomassa. Antes, os equipamentos não eram entreges. A esterutura para 2024 é totalmente difierente, tanto de insumos para resposta quanto de equipes", disse Mauren.
A secretária de Estado acredita que o cenário climátivo vive um momento de alerta pois a expectativa é de que sejam registrados fenômenos mais graves do que anos anteriores. No entanto, Lazzaretti frisou que não há como prevê-los, por isso, o investimento em estrutura para que o governo de MT possa dar uma resposta à altura.
"Não consigo ter bola de cristal para dizer que (os incêndios de 2024) não chegarão nas proporções (dos incêndios de 2020), mas esperamos um cenário bastante critico. Temos a convicção de que a resposta vai minimizar os efeitos do que vimos em 2020, ainda que o cenário de seca e de clima seja pior que era naquele ano. Mas estamos trabalhando para evitar um cenário semelhante", finalizou Mauren.
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