Adriano Maia, um dos 600 lojistas que perdeu tudo no incêndio do Shopping Popular, em Cuiabá, está recomeçando a vida comercializando seus produtos no carro. Ele trabalhava há quase 19 anos no local e relata que no momento “toda ajuda é bem-vinda”. Falha no sistema elétrico é apontada como provável causa do fogo que destruiu completamente o centro comercial.
Casado e pai de três filhos, Adriano é o único provedor da casa. Para reportagem do HNT, ele contou que “não pode parar”. Clientes que têm interesse em comprar seus produtos eletrônicos, como fones de ouvidos, carregadores, aparelhos de som automotivo e antenas para televisão, podem entrar em contato pelo telefone: (65) 9 9209 9125 e receberão os produtos em domicílio.
“Graças a Deus o acolhimento do cliente está sendo muito forte. Precisamos trabalhar, toda ajuda é bem-vinda”, disse.
O incêndio que destruiu todo o Shopping Popular começou na madrugada do dia 15 de julho. O Corpo de Bombeiros respondeu rapidamente ao chamado, mas as chamas já tinham se alastrado pelo local. Pela manhã, toda a estrutura do prédio estava completamente destruída e até as paredes desabaram.
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Abalado, Adriano contou que, no momento, a situação é difícil para ele e para as outras centenas de lojistas do shopping. O empresário, por outro lado, tem fé na reconstrução do prédio.
“Perdi tudo! Eu e todos que tinham comércio lá [no shopping] também perderam tudo. Estamos caminhando com a força de Jesus. Não posso parar, tenho que cuidar da cabeça porque não está fácil. São quase 19 anos de Shopping Popular”, contou.
AÇÕES
A tragédia no Shopping Popular comoveu todo estado. Desde as primeiras horas, as autoridades começaram agir para traçar medidas e ajudar os lojistas.
O Prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) autorizou que os trabalhadores sejam transferidos para o Complexo Dom Aquino para que voltem a trabalhar. A mudança de local, no entanto, foi vetada pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT).
O órgão ministerial recomendou que os lojistas instalem as bancas provisórias no estacionamento do prédio que pegou fogo.
Em paralelo, o governo do Estado estuda linhas de crédito para atender os empresários afetados pela tragédia.
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