O irmão da médica Jaqueline Matos da Croce, de 31 anos, esfaqueada por um homem na unidade básica de saúde de Primavera do Leste (a 240 km de Cuiabá), Leandro Croce, disse que não entende o ato do suspeito, já que sua irmã nunca recebeu reclamação por conta de atendimento na saúde pública. As quatro perfurações à faca que levou abdômen por sorte não atingiram o útero da médica. Jaqueline está grávida de 5 meses e o bebê passa bem.
A médica e uma agente de saúde, a Regy Rouse de 51 anos, foram esfaqueadas por um homem, identificado como Antônio Anderson, após ele reclamar de ter recebeido um atendimento 'ruim'. Regy Rouse não resistiu aos ferimentos no tórax e morreu durante uma cirurgia.
Segundo Leandro, que também é médico, a irmã passou por uma cirurgia nesta quinta-feira (25) e ainda não está fora de risco. Jaqueline está internada na UTI no Hospital das Clínicas, no município.
O suspeito relatou à polícia que agiu dessa maneira porque recebeu um atendimento 'ruim'. Porém, Leandro argumenotu que isso é mentira, já que Jaqueline está há sete anos no serviço público e nunca recebeu reclamações.
"Minha irmã nunca teve reclamação por causa de mal atendimento. A minha irmã tem sete anos que trabalha no PSF e quem é da área da saúde sabe que um médico ficar tanto tempo assim na área da saúde (pública) é difícil. E esse marginal aí já tinha sido atendido na semana passada, todos os meses ele vinha para renovar a receita, tem todos os prontuários. E esse marginal acabou causando essa tragédia", comentou Leandro Croce.
VEJA VÍDEO
LEIA MAIS: Suspeito de esfaquear médica e agente de saúde grava vídeos depois do crime; veja
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.