O indígena Lewy Nieiezonoizokae de 9 anos foi picado por uma cobra cascavel e está internado no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). Devido ao veneno, a criança que foi picada na quarta-feira (16) teve uma paralisia, no entanto não foi informado em qual parte do corpo.
Ele é da etnia Paresi e mora em Tangará da Serra (a 242 km de Cuiabá). Conforme o líder indígena da região do Rio Formoso, Geovani Kezo Haliti, a criança estava colhendo caju com a família no momento do acidente.
"Não foi por acaso que aconteceu. Com toda essa devastação ecológica e as queimadas, deixa esses tipos de animais mais agressivos e ficam mais próximos das aldeias e casas", disse.
Após ter sido picado na perna direita, a criança acabou desmaiando e foi socorrida. Ele recebeu um soro antiofídico ainda em Tangará da Serra e logo depois foi transferido para Cuiabá, nessa quinta-feira (17), onde segue internado.
Até o momento, a criança não tem previsão de alta. De acordo com Geovani, os outros indígenas que estavam no local mataram a cobra logo depois do ocorrido.
De acordo com o Ministério da Saúde, o local da picada da cobra cascavel muitas vezes não apresenta dor ou lesão evidente, apenas uma sensação de formigamento, além de dificuldade de manter os olhos abertos, com aspecto sonolento, visão turva ou dupla, mal-estar, náuseas e cefaleia são algumas das manifestações, acompanhadas por dores musculares generalizadas e urina escura nos casos mais graves.
Caso seja picado, a recomendação é lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão, manter o paciente deitado e hidratado, além de procurar o serviço médico mais próximo. É importante ressaltar que não se deve fazer torniquete ou garrote, cortar o local da picada e não colocar folhas, pó de café ou outros contaminantes no local.
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