O presidente do LIDE em Mato Grosso, Igor Taques, afirmou ao HNT TV Entrevista que o tarifaço do presidente norte-americano Donald Trump está mais para oportunidade do que um problema ao estado. Igor explicou que MT compra mais dos Estados Unidos (EUA) do que exporta, por isso, não será afetado. Diferente de outras regiões, como o Espírito Santo em que 30% do que é exportado tem os EUA como destino.
"Para Mato Grosso seria um problema se o governo federal, o presidente Lula tivesse ativado a lei da reciprocidade e que, sabiamente, ele não fez. Se ele tivesse feito, o prejuízo para Mato Grosso seria maior porque hoje a gente compra mais dos EUA do que exporta", avaliou Igor Taques.
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Como outros países também estão na mira de Donald Trump, o momento para MT é de ganhar mercados, convertendo parceiros comerciais dos EUA insatisfeitos com a medida em compradores do que é produzido no estado.
"Vejo como oportunidade porque Mato Grosso vende muito pouco para o mercado americano. Ao contrário, Mato Grosso concorre com os Estados Unidos, mas não significa que seja um mar de rosas", alertou.
Segundo Igor, empresários da indústria alimentícia contabilizam prejuízos e sinalizaram à Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (FIEMT) a demanda de dialogar com o governo soluções emergenciais.
"A gente tem a informação da Federação das Indústrias que algumas indústrias de Mato Grosso, principalmente, na área de alimentos e grãos que são processados e estão tendo prejuzos gigantescos", pontuou.
"Não dá para passar imune. É um país muito grande, mas MT tem essa observância econômica de independência do mercado americano. Mato Grosso é uma ilha de prosperidade, mas não é uma ilha geográfica. Nós estamos dentro de uma unidade federativa. Tudo o que o Brasil sofre, aqui sofre. Pode sofrer em menor proporção, mas sofre", completou.
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