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Cidades Quinta-feira, 03 de Outubro de 2013, 14:04 - A | A

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Quinta-feira, 03 de Outubro de 2013, 14h:04 - A | A

EDUCAÇÃO EM IMPASSE

Escola de Várzea Grande funciona capenga com poucos professores

Os profissionais que trabalham no período matutino e que retornaram, representam mais de 50%. Justiça definiu semana passada que metade retornassem

ELIANA BESS








Alguns professores da Escola Estadual Pedro Gardés, localizado na região central de Várzea Grande, retornaram para a sala de aulas. Como é de se esperar, com poucos profissionais, os alunos têm aulas com alternância de dias, ou seja, foram dois dias de aula esta semana para algumas turmas. Nos outros três dias ficarão em casa para evitar gastos.

Segundo a diretora, Vânia Regina Gomes Santos de Oliveira Henriques, foi uma decisão individual o retorno ao trabalho. “Alguns profissionais eram contrários ao movimento desde o início, mas acabaram acatando e participaram a todo vapor. Agora que está chegando ao fim, é o que acreditamos porque o pior já passou, eles por conta própria resolveram voltar”.

Vânia Regina informa que a escola em momento algum chamou os professores, mas mantêm a postura de respeitar o movimento e também aqueles que querem trabalhar. “Penso que a democracia deveria ser feita com mais diálogo, os que aderiram justificam que foi o limite”. A greve obrigou deputados entrarem na negociação.

Marcos Lopes/HiperNotícias

Professores têm feito crítica sobre como o governo Silval Barbosa conduz a educação; greve tem negociação de deputados

Na quarta-feira (2), por exemplo, foram cinco turmas em aulas e hoje (3), outras cinco. Para evitar gastos extras aos alunos que terão que participar da reposição das aulas, as aulas acontecem em apenas dois dias na semana até que a greve termine.

Dessa forma, os professores vão repor as aulas, só que antes dos outros colegas profissionais porque começaram agora.

Questionada se não prejudicará o ano letivo, a diretora afirmou que só comprometeria se houvesse fragmentos de aula, “mas o que está ocorrendo é continuidade de conteúdo e reposição de matérias. Não estão brincando de dar aulas, estão trabalhando”, afirmou.

Os profissionais que trabalham no período matutino e que retornaram, representam mais de 50%. Já no período da tarde, por exemplo, uma turma está desfalcada devido a falta de profissionais. Na sexta-feira passada, a justiça determinou retorno de 50% dos profissionais em greve.

Marcos Lopes/HiperNotícias

A cada dia multiplicam-se protestos e críticas ao governo no quesito educação

Para Maria Marta Lopes da Cunha, mãe de estudantes do Pedro Gardés, da forma que foi adotada o retorno (dois dias na semana), não está adiantando.

“Será que dá tempo para recuperar? Mesmo com reposição acredito que não recupera o calendário das aulas perdidas. O rendimento não será o mesmo, cai o aproveitamento do aluno, que se vê desmotivado a ir para o colégio no sábado”.

NOVO CALENDÁRIO

Sem greve, o calendário normal das aulas iria até 20 de dezembro, segundo a diretora da Escola Pedro Gardés. Agora um novo calendário será programado assim que todos os profissionais retornarem às atividades, mas que será submetido a aprovação da Secretaria de Estado de Educação.

“Ainda não tenho previsão de até quando as aulas irão. Com o retorno da equipe, vamos definir coletivamente respeitando os dias que a lei vai permitir ou não”, explicou Vânia Regina Gomes Santos de Oliveira Henriques.

A Escola Pedro Gardés oferece o Ensino Fundamental (da 3ª fase do II Ciclo a 8ª série) com alunos portadores de deficiência auditiva inclusos. Classes especiais com atendimento a portadores de deficiência intelectual, sala de recursos e Ensino Médio Regular.

SINTEP MT

O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT)  não acatou a determinação do Governo do Estado prevendo o retorno de 50% dos servidores da educação, por acreditar ser inexequível do ponto de vista da educação.

Segundo a secretária-geral do Sintep, Jocilene Barbosa, não tem como voltar com poucos profissionais. Mesmo com parte das aulas acontecendo agora, depois os alunos vão ter que repor aulas dos professores que não retornaram.

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Esmeralda Borges Santana 03/10/2013

Companheiros da Educação, vamos nos articular através das Redes Sociais e criar um Movimento para reprovar nas urnas, em 2014, todos aqueles que se aliarem ao Silval Barbosa (PMDB), ao Faiad (PMDB)e ao Ságuas Moraes (PT)... Quem topa essa parada?

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1 comentários

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