Representantes de 96 municípios participaram da reunião do conselho do Sindicato dos Servidores da Educação Pública (Sintep) e definiram pela continuidade da greve da categoria. A reunião foi realizada neste domingo (31), em Cuiabá, e tratou de assuntos referentes ao movimento paredista que já dura mais de dois meses.
A diretorou votou pela continuidade da paralisação. A proposta será levada para a base, na assembleia geral, marcada para as 14h, desta segunda-feira (1).
De acordo com a assessoria do sindicato, a categoria considerou inconsistente parte das propostas apresentadas pelo Governo, em especial, a pauta sobre o cumprimento integral da Lei 510/2013.
Os trabalhadores em greve cobram do governo a elaboração de calendário de concursos, o que já foi sinalizado pelo secretário de educação, Marco Marrafon. Pedem a suspensão total do projeto de Participação Público Privada (PPPs), ponto que está sendo estudado pelo Estado e ao atendimento da Lei nº 510/2013, referente a recomposição do poder de compra da remuneração dos servidores e a realização de concursos em todas as áreas da educação, fator que está em negociação e que é considerado “vago” pelos servidores.
A lei que trata da remuneração dos profissionais foi estabelecida ainda no governo Silval Barbosa (PMDB), quando os trabalhadores fizeram a maior greve já registrada em Mato Grosso, com duração de 67 dias.
É preciso que o Governo compreenda que para garantir a qualidade da educação aos estudantes é preciso ir além de mandá-los para a escola, não é apenas estrutura física dos prédios. Qualidade da educação passa por respeitar os profissionais, ter comprometimento com a carreira e com a valorização desses trabalhadores e trabalhadoras”, disse o presidente do Sintep, Henrique Lopes do Nascimento.
Decisão STF
Na sexta-feira (29), o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que os grevistas retomassem aos trabalhos nesta segunda-feira (1), porém o presidente do Sintep relatou que o movimento paredista nunca se pautou por decisões judiciais e que vai buscar recursos.
Ainda de acordo com a assessoria, escolas de 16 cidades voltaram, parcialmente, às aulas. E há algumas que não aderiram ao movimento, de forma que o Sintep estima que 85% das escolas públicas do Estado estejam sem aulas.
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Fatima Gouveia 01/08/2016
Esse presidente do sintep está pedindo pra ir preso desacatar uma ordem do STF está mais do que provado que essa greve ė politica ,já passou do limite as crianças não pode pagar pela irresponsabilidade dos professores
fabio 01/08/2016
A grande verdade é: Professor quer fazer greve, mas não quer repor as aulas depois, quer ir contra PPP mas não fica acampado em escolas. Usaram os alunos para isso. Professor da rede pública vê o aluno hoje apenas como delinquente juvenil, reclamam que os alunos os respeitam mas eles alem de não se dar o respeito estão ali apenas atras do salário e da instabilidade do setor publico. Fora isso é o resto é estatística.
silbene pinheiro 01/08/2016
alguém tem que fazer algo, deve existir alguma lei que faça acabar com essa palhaçada, sim, porque é isso que ja se tornou essa greve ridicula, sr governador, deixa atrasar tres meses de salario ai sim eles terão do que reclamar.
3 comentários