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Cidades Quinta-feira, 21 de Maio de 2020, 09:00 - A | A

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Quinta-feira, 21 de Maio de 2020, 09h:00 - A | A

DEVIDO À PANDEMIA

Devido à pandemia, estudantes da UFMT pedem ajuda para retornar ao Brasil

RAYNNA NICOLAS

Um grupo de estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que estão em mobilidade acadêmica na Colômbia, enviou uma carta à Embaixada solicitando o retorno ao Brasil. Devido à pandemia de Covid-19, o novo coronavírus, os estudantes não tem previsão de repatriamento e temem pela subsistência no país em que residem temporariamente.

Reprodução/Arquivo Pessoal

mobilidade academica colombia 2

Cerimônia realizada pela Secretaria de Relações Internacionais da UFMT antes da ida dos estudantes ao exterior.

Devido a isso, o intercâmbio, que é um sonho para muitos alunos, se tornou um transtorno na vida dos discentes da UFMT Isabelle Fanaia, Vivian Amorim, Pollyana Rodrigues, Maycon Esquer, Beatriz Folha, Gabrielly Antoneli e Ana Paula dos Santos. Além deles, outros 23 estudantes de universidades de todo o Brasil também tentam retornar à suas casas.

A maioria dos universitários depende de bolsas de permanência, que custeiam a estadia e a alimentação durante o período no exterior. O auxílio financeiro, concedido pelas universidades, tem o prazo de um semestre e algumas instituições já afirmaram que não poderão prorrogar o subsídio, caso os estudantes permaneçam mais tempo do que o previsto.

Diante do medo e da incerteza, os brasileiros se organizaram e entraram em contato com o consulado através de uma carta à Embaixada do Brasil em Bogotá, justificando a urgência na solicitação de retorno.

“Enfatizamos que totalizamos aqui uma quantidade de 31 brasileiros, sua maioria estudantes bolsistas de programas de graduação sanduíche e outras modalidades de mobilidade acadêmica que estão no país desde o começo do ano. Estudantes becados que já se aproximam do término de suas bolsas, estadia e alimentação, muitos com vôos cancelados ou em suspensão”, diz trecho da carta.

Ao HNT/HiperNotícias, o estudante de Comunicação Social da UFMT, que atualmente está na Universidade Distrital Francisco José de Caldas em Bogotá, Maycon Esquer, relatou a preocupação desencadeada pela situação de vulnerabilidade na qual os universitários se encontram.

“A Colômbia está em quarentena até o fim desse mês, mas os aeroportos provavelmente não voltam a funcionar em junho, quando nossas bolsas terminam e a gente teria que voltar. Nossa maior preocupação é como vamos ficar aqui sem moradia, alimentação e sem poder voltar para o Brasil”, disse.

Gabrielly Antoneli, estudante do curso de Letras também na Universidade Distrital em Bogotá, enfatizou que os universitários pleitearam um voo humanitário, uma vez que a maioria deles depende diretamente das bolsas e só estão em intercâmbio devido ao auxílio.

“Nós temos a bolsa garantida até 30 de junho e por conta do fechamento das fronteiras, nós realmente não sabemos como faremos para voltar ao Brasil, é tudo muito incerto. Nós enviamos a carta à Embaixada na tentativa de obter alguma resposta e conseguir um voo de repatriação humanitário, porque a maioria das pessoas que estão aqui são estudantes que dependem das bolsas, ou seja, sem isso o intercâmbio nem seria possível”, declarou.

Apesar da possibilidade de que os voos retornassem após o fim da quarentena, a imprensa colombiana noticiou, nessa quarta-feira (20), uma declaração da ministra do Transporte da Colômbia, Ángela María Orozco, em que diz que os voos internacionais não devem retornar até o fim de agosto.

Em nota, a UFMT informou que desde o inicio da pandemia, a Secretaria de Relações Internacionais (SECRI) da universidade, faz um trabalho constante de acompanhamento dos estudantes em mobilidade internacional. No entanto, a instituição também não informou uma previsão concreta para o retorno desses alunos.

Leia nota da UFMT na íntegra:

Desde o início da pandemia, a Secretaria de Relações Internacionais (SECRI) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) faz um trabalho constante de acompanhamento individual dos estudantes em mobilidade internacional, mantendo contato direto e frequente com os mais 50 alunos em 6 países e 15 instituições parceiras anfitriãs. Dentro deste diálogo, busca alternativas para viabilizar o retorno ao Brasil dos que, após consultados, manifestaram interesse, concretizando, até o momento, oito casos.

Vale ressaltar que, infelizmente, esta situação não é exclusiva da UFMT. Estudantes de outras universidades passam pela mesma situação e no contexto do fechamento de fronteiras e cancelamento de voos comerciais, a repatriação é de competência exclusiva do Ministério de Relações Exteriores e do corpo diplomático brasileiro em cada país.

Em todos os casos cuja mobilidade ainda está em vigor, a UFMT já se articula para que, após a conclusão e durante a pandemia, os estudantes tenham o amparo das embaixadas brasileiras nos respectivos países e garantido o retorno ao estado de Mato Grosso.

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