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Cidades Quarta-feira, 27 de Junho de 2012, 16:05 - A | A

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Quarta-feira, 27 de Junho de 2012, 16h:05 - A | A

RESOLUÇÃO

Conselho Municipal de Saúde deve interferir na greve dos médicos em Várzea Grande

O encontro será na próxima segunda-feira (02) e vai tratar da greve dos médicos do município que já dura 16 dias;

KARINE MIRANDA
[email protected]

O Conselho Municipal de Saúde de Várzea Grande resolveu intervir no impasse entre Sindicato dos Médicos (Sindimed) e Secretário de Saúde e convocou ambos os órgãos para discutir sobre a greve. O movimento grevista já dura 16 dias e somente 60% dos atendimentos estão sendo realizados no Hospital da rede pública de Várzea Grande.

De acordo com Zacarias Costa, representante da bancada de usuários do Conselho, a intervenção foi necessária, pois como o conselho está próximo dos usuários, ele consegue avaliar realmente a situação dessas pessoas, que parece que estão sendo esquecidas diante da exigência dos médicos e descaso da prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde.

Ele pontua que não é justo com os usuários que não haja negociação entre ambos os órgãos e que se “empurre a situação com a barriga”.

“Todos sabem como anda a situação da Saúde em Várzea Grande. Isso não é novidade. Estamos incomodados de ver as pessoas, os pacientes, os usuários, sofrendo na pele o descaso com a situação. Queremos que ao menos, haja conversa, pois nem isso tem ocorrido entre prefeitura e médicos”, assegura.

Mayke Toscano/Hipernotícias

 Greve dos médicos no Hospital de Várzea Grande completa hoje (27) 16 dias e somente 60% da unidade está em funcionamento

A reunião está marcada para ocorrer na próxima segunda-feira (02) na sede do Conselho e serão ouvidos representantes do Sindimed e da secretaria, além dos 20 conselheiros do Conselho, sendo 10 do segmento de usuários, cinco dos trabalhadores e cinco do governo. “Nós abriremos espaço para que todos exponham a sua situação, lado e exigência, e tentaremos esclarecer os fatos. Não se deixar os usuários a mercê da prefeitura e do descaso dela com a saúde”, salienta.

A presidente do Sindimed, Elza Luiz de Queiroz, assegura que a ideia da reunião é válida como tentativa de solucionar o problema da greve e qualquer operação a fim de melhorar a saúde do município será bem recebida.

“A solução da greve não parece próxima e qualquer entidade da sociedade que quiser intervir para pressionar uma solução é bem vinda. Também não gostamos da greve, mas a achamos necessária, e como tal precisa ocorrer”, afirma.

Ela garante que representantes do sindicato estarão presentes na reunião e que, se necessário, poderá ocorrer mais vezes até que surja uma solução digna e correta para a categoria.

Caso não haja negociação na próxima segunda, o represente do Conselho, Zacarias, pontua que a tentativa de mediação da situação por parte do Conselho ocorrerá nem que seja por meio de medida judicial. “Caso nossas conversas não surtam efeito, vamos judicializar a situação. Vamos colocar o Ministério público para intervir nessa greve, pois isso não pode permanecem. Ficamos quietos por 16 dias, mas queremos resolver. A situação da saúde está insustentável”, finaliza.

EXIGÊNCIAS

A principal reivindicação dos profissionais é um reajuste salarial que alcance os R$2,5 mil acrescidos de adicionais. Atualmente, um médico em início de carreira no município recebe, em média, R$ 1,9 mil referentes a 20 horas semanais trabalhadas, segundo Elza.

O sindicato exige, ainda clareza nas informações dos holerites, adicional por tempo de serviço, funcionamento da maternidade e serviços de endoscopia. Além disso, o sindicato lembra que em 2011 foi realizado um acordo entre os profissionais e a prefeitura, na qual seria realizado um pagamento de 1/3 de férias, pagamento da totalidade da verba indenizatória e pagamento da diferença de piso salarial de setembro de 2010 a abril de 2011, cerca de R$2,4 mil, que nunca ocorreram.

NEGOCIAÇÃO

Na tentativa de finalizar com a greve, a Secretaria de Saúde emitiu um oficio no último dia 23, solicitando aos médicos da rede pública um prazo de 60 para realização de um estudo de impacto orçamentário que a aceitação das exigências dos médicos no que se refere a reajuste salarial terá na folha de pagamento da prefeitura.

O documento solicitava que os médicos retomassem o trabalho neste período de 60 dias em que o estudo era realizado, no entanto, os médicos não cederam a tentativa de negociação.

Espera-se que com a reunião na próxima segunda-feira a situação da saúde de Várzea Grande seja solucionada, mas por enquanto, os médicos permanecem em greve.

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Mayke Toscano/Hipernotícias

Mayke Toscano/Hipernotícias

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