Comerciantes e prestadores de serviço do centro de Cuiabá manifestaram preocupação com a proposta de adoção do home office na Prefeitura. O teletrabalho é previsto no Projeto de Lei nº 668/2025, encaminhado à Câmara Municipal em 21 de outubro. Segundo o Executivo, a medida busca reduzir o número de servidores presenciais na sede administrativa para minimizar os impactos no trânsito durante as obras do Bus Rapid Transit (BRT) na região central.
Provocada por empresários, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL) promoveu uma reunião ampliada nesta segunda-feira (27) para debater o tema. Além de comerciantes, participaram o secretário municipal de Relações Institucionais com a Câmara, Felipe Corrêa, e o vereador Cel. Dias.
Sônia Pupin, proprietária do restaurante Panela de Barro, afirmou que sua clientela é composta majoritariamente por servidores públicos e teme uma queda brusca no movimento. “Se a preocupação é com o trânsito, poderíamos adotar outras soluções, como turnos alternados, a exemplo do que foi feito nas obras da Copa”, sugeriu.
As preocupações levantadas foram registradas pelo secretário Felipe Corrêa, que prometeu encaminhar um relatório ao prefeito. “Participo aqui representando a prefeitura. Nas próximas 24 horas, o prefeito será informado de tudo o que foi debatido”, adiantou.
Para o presidente da CDL Cuiabá, Júnior Macagnam, o encontro cumpre o papel de aproximar o poder público e a sociedade civil.
“Nosso objetivo é articular os diferentes setores, compreender melhor as intenções da prefeitura e avaliar os impactos não apenas sobre comércio e serviços, mas sobre toda a população cuiabana. Esse diálogo é fundamental, e a CDL estará sempre aberta a ele”, destacou.
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