A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), anunciou a Operação Céu Azul, com objetivo de enrijecer a fiscalização contra o uso de cerol na cidade. A medida veio à tona após a morte do menino Davi, de nove anos de idade, que foi atingido por uma linha cortante enquanto andava de bicicleta.
Por meio de vídeo nas redes sociais, a prefeita lamentou a morte do menino e também frisou que "ninguém será poupado da fiscalização". Moretti alertou que, caso o material ilegal seja flagrado em posse de crianças, os menores de idade serão levados ao Conselho Tutelar. Adultos também serão punidos, garantiu a prefeita.
O comandante da Guarda Municipal de Várzea Grande também participou do vídeo e ressaltou que as linhas cortantes são proíbidas por lei no município. Ele também faz um apelo aos pais para ficarem atentos quanto aos materiais utilizados pelos filhos na soltagem de pipas.
CASO DAVI
Davi andava de bicicleta pelo Bairro Cistro Rei, em Várzea Grande, quando foi atingido por uma linha de cerol na região do pescoço. Testemunhas tentararam ajudar a criança, mas ela não resistiu e morreu no local. A Polícia Civil abriu investigação para identificar a origem da linha e os responsáveis.
PROÍBIDO POR LEI
Desde 2024, Várzea Grande conta com a Lei Municipal nº 5.276, que criou o programa “Soltar Pipa com Linha Cortante: Corte essa Ideia”, voltado à conscientização nas escolas sobre os riscos do cerol e da linha chilena. O uso de cerol e linha chilena também é proibido por lei em Mato Grosso e considerado crime, sujeito a multas e responsabilização penal. As linhas, feitas com pó de vidro e outros materiais cortantes, são capazes de causar ferimentos graves e até fatais em pedestres, motociclistas e ciclistas.
Veja as principais diferenças entre as linhas de cerol e chilena:
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