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Cidades Quinta-feira, 17 de Maio de 2012, 09:14 - A | A

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Quinta-feira, 17 de Maio de 2012, 09h:14 - A | A

GREVE

Começa greve por tempo indeterminado na Universidade Federal de Mato Grosso

A decisão pelo início da greve aconteceu em assembleia geral na última segunda-feira; docentes reivindicam melhores salários e condições de trabalho

HÉRICA TEIXEIRA

Cerca de 20 mil acadêmicos estão sem aula na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), tudo porque a partir desta quinta-feira (17) está deflagrada a greve geral dos 1.600 docentes da faculdade. Os campi de Cuiabá, Barra do Garças e Rondonópolis estão com as atividades paralisadas por tempo indeterminado. A decisão pela paralisação foi tomada em assembleia geral da última segunda-feira (14). Os professores querem reajuste salarial e melhores condições de trabalho.

Mayke Toscano/Hipernotícias

Os professores da Federal reivindicam melhores salários e condições de trabalho; no total cerca de 20 mil alunos ficaram sem aula

 

O presidente da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat), Carlos Alberto Eilert, argumentou que decisão é para que a categoria conquiste melhorias de trabalho. Eilert citou que um professor graduado recebe por 20 horas o equivalente a R$ 557,51, acrescidos de gratificação de R$ 900.

“A categoria entendeu que o que recebemos para dar aula passa longe do ideal. Estamos cobrando um piso honesto. Os professores sentem na pele o descaso com a categoria”, atestou.

Carlos Alberto disse que a instituição cobra do governo federal acordo de reajuste que estava previsto para o mês de março, mas que ainda não foi cumprido. O acordo foi assinado em abril de 2011.

“O reajuste seria de 4%, não era o que a categoria queria, mas aceitamos. Mas mesmo assim não foi cumprido. Ainda foi nos prometido um Plano de Cargos e Carreira e também não aconteceu nada”, salientou.

Os professores da UFMT também elaboraram uma pauta interna, com especificidades locais. Eles reivindicam melhorias do Restaurante Universitário (RU) e da Biblioteca Central. Pedem investimentos nos cursos de pós-graduação, especialização, mestrado e doutorado.

A categoria também cobra autonomia universitária, para que não fique atrelada a politicagens, e democracia nas relações internas. Quer ainda o respeito ao Estatuto da instituição, principalmente no ponto em que estabelece a realização de uma Assembleia Geral Universitária por ano, porém isso nunca foi cumprido.

MOBILIZAÇÃO NACIONAL

Um encontro entre as Instituições de Ensino Superior (IFES) e o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), em Brasília, apontou que das 35 instituições presentes, 27 informaram que também estão com indicativo de greve aprovado também para esta quinta-feira.

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