O advogado Thiago Dayan da Luz Barros, interventor da Federação Mato-Grossense de Futebol (FMF-MT), deu uma entrevista exclusiva ao HNT, nesta terça-feira (27), e declarou que, se não houver acordo na reunião de conciliação entre a Associação Camponovense Celeiro de Futebol e a antiga presidência da federação, nesta sexta-feira (30), novas eleições serão realizadas.
Thiago foi nomeado como interventor da FMF-MT por decisão da juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 4ª Vara Cível de Cuiabá, na noite desta segunda-feira (26), após o mandato do ex-presidente da federação ter expirado no dia 26 de maio, conforme o estatuto da entidade.
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O advogado argumentou que a nomeação é de total responsabilidade da magistrada à frente do processo, e que ela escolhe pessoas de sua confiança.
“A nomeação como interventor fica a critério da juíza, é ela que escolhe pessoas de confiança dela, pelo fato de serviços prestados, de ser reconhecido, ela optou por fazer esse convite e eu aceitei”, declarou o interventor.
O advogado informou que ainda não entrou em contato com alguns clubes e que espera o desenrolar da reunião de conciliação entre o Camponovense e a antiga presidência da FMF-MT para tomar as devidas decisões a respeito de marcar ou não novas eleições para a presidência da federação.
“Não, eu não conversei com ninguém. Na sexta-feira (30), segundo a decisão da magistrada, vai ter uma audiência de conciliação, que vão tentar de alguma maneira fazer um acordo. Caso não haja acordo, aí a gente vai ter que fazer novas eleições. A minha expectativa é acompanhar a audiência de conciliação. Não havendo acordo, eu devo, provavelmente, falar com a magistrada para pedir novas eleições”, finalizou o interventor da Federação Mato-Grossense de Futebol (FMF-MT), o advogado Thiago Dayan da Luz Barros.
"A expectativa é fazer uma excelente gestão, mesmo que seja temporária, objetivando o interesse dos clubes.", concluiu.
ELEIÇÃO SUSPENSA
A eleição para a presidência da Federação Mato-Grossense de Futebol (FMF-MT) foi suspensa no dia 3 de maio por decisão judicial, emitida também pela juíza Ana Cristina Silva Mendes. A suspensão se baseou em irregularidades, como a exclusão indevida do voto da Associação Camponovense, suposta fraude documental na candidatura do atual presidente Aron Dresch, e a ilegalidade de seu terceiro mandato, o que fere o estatuto da entidade.
Aron, que já cumpre dois mandatos desde 2017, foi afastado do processo eleitoral.
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