Ferido com dois disparos provenientes da troca de tiros dentro da Casa de Câmbio Rápido na última segunda-feira (24), Edilson Pedroso Silva, preso no início da tarde desta quarta-feira (26) confessou ter entrado no local para fazer um assalto, mas disse que não se lembra de ter atirado em um policial, porque não reconheceu o novo uniforme da Polícia Militar.
De acordo com os relatos dos delegados responsáveis pelo caso, ele teria chegado sozinho ao local, questionado onde poderia fazer o empréstimo e em seguida apontado à arma para o policial, que segundo as imagens do circuito de filmagens, teria atirado primeiro.
“Ele entrou na casa de câmbio e para ele, a farda de um PM seria azul escura. Então, quando ele viu aquele outro tipo de farda, ele achou que seria um vigia do local, caminhou em direção da atendente e após dois passos virou com intuito de dominar, mas o policial atirou primeiro e aí aconteceu a tragédia. Ele revidou e matou o policial”, disse o delegado Silas Tadeu Caldeira, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP).
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Edilson disparou duas vezes contra os policiais que estariam na Casa de Câmbio bebendo água, um dos tiros acertou o soldado Danilo Cesar que morreu no Pronto Socorro de Cuiabá, minutos depois da saída do suspeito. A jovem Karina Fernandes Gomes, 19, também faleceu na troca de tiros.
De acordo com o responsável pelo caso, delegado Walfrido Nascimento, após a saída do local do crime, Edilson furtou três veículos, sendo dois carros e uma moto. Ao conseguir sair da linha de perseguição da Polícia Militar, o criminoso ficou entocado até a noite em um matagal.
“Saindo da casa de câmbio, ele (Edilson) teria entrado em um veículo Uno e fugido até a região da Igreja da Boa Morte, onde ele avistou um segundo carro com um casal de idosos e uma criança. Saindo do Uno ele entrou nesse carro, que seria o Honda Fit e fugiu até a zona rural de Várzea Grande, região do Carrapicho, e abandonou o carro. Ainda com a arma do crime em punho, ele roubou uma moto de um homem que estava passando pelo local e foi até uma região de mata fechada onde permaneceu até a noite. Mesmo debilitado, com dois tiros no corpo ele teve forças”, contou o delegado.
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Após isso, ele teria ido para a casa de sua avó, em Várzea Grande. Inclusive, a Polícia Civil montou uma força tarefa na região do bairro Jardim Maringá III, onde ele supostamente teria passado, mas ninguém informou o seu atual endereço.
“Nós ficamos na casa, ele tinha passado por lá, mas ninguém viu pra onde ele foi. No período da noite recebemos outra informação que ele estaria numa chácara em Acorizal, deslocamos uma equipe pra lá durante a noite e às 05h de hoje demos voz de prisão à ele. Não houve reação e de cara ele confessou que entrou pra assaltar, mas não seria o homicida do policial, porque ele teria atirado em um guarda. Na verdade ele confundiu a cor das fardas”, disse Walfrido.
A chácara em que Edilson foi encontrado era de propriedade de seu pai, na região conhecida como baú no município de Acorizal. “Nós só conseguimos chegar até ele porque recebemos ligações anônimas e divulgamos as imagens do celular que ele teria perdido em um dos veículos usados na fuga.”
ARMAS DO CRIME
Conforme o delegado Silas Tadeu Caldeira foi usada uma pistola calibre ponto 40 no crime. Até a chegada de Edilson na delegacia, a arma não havia sido encontrada, mas após várias horas de interrogação, ele disse que a pistola estaria na casa de um amigo no bairro Jardim Maringá III.
“Lá encontramos a arma e verificamos que é o mesmo calibre da arma usada pelos policiais. Porém somente o exame de balística, que deve ser feito ainda este mês, poderá dizer de onde partiram os tiros, não só os que acertaram as vítimas, mas os que foram disparados na parede”, afirma Caldeira.
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Já sobre a o uso das imagens para auxiliar as investigações, o delegado garante que tudo está sendo analisado pelo setor de Homicídios da Polícia Civil, mas a gravação sugere que o policial tenha atirado primeiro.
“As imagens serão analisadas pelos peritos, mas o que conseguimos verificar de primeira mão é que ele entra, pergunta onde pode fazer um empréstimo e após dois passos ele recua e aponta arma. No mesmo lance o policial atira, e ele responde a altura. Um desses tiros matou a jovem Karina, o que está claro, por enquanto, é que o tiro tenha partido da arma do policial, que até então teria atirado primeiro, mas isso ainda será analisado”, explicou o delegado titular Silas Caldeira.
PRISÃO
Após prestar depoimento na DHPP, Edilson Pedroso, que já possui várias passagens pela polícia por furto, roubo, tráfico de drogas e receptação, queixou-se de dores na região do tórax e das costas, região que teria sido alvejado durante a troca de tiros.
“Para não se debilitar mais, preferimos enviar ele ao Pronto Socorro para que os dois projéteis sejam retirados e ele possa cumprir sua pena da maneira que se deve. Por enquanto, ele continua muito debilitado por conta dos tiros”, disse o delegado Walfrido que confirmou ter mais uma pessoa sendo investigada.
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Essa segunda pessoa, que de acordo com os policiais já foi identificado, mas ainda não encontrado seria apenas para dar suporte, mas ao perceber o tiroteio, acabou saindo do local. “Em breve ele será anunciado para a imprensa”, finalizou Walfrido.
Agora, Edilson deve ser encaminhado para uma unidade prisional de Cuiabá. O pedido de prisão preventiva já foi solicitado. “Não sabemos em quais artigos ele será enquadrado, mas por homicídio e porte ilegal de arma de fogo é praticamente certo”, finalizou o delegado Silas Caldeira.
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Dell Martins 27/02/2014
Agora vai beber, comer, dormir, ter médico, dentista, assistente social e Psicólogo,fazer uso de drogas e planejar novos roubos e assassinatos, tudo as custas do dinheiro Público, ou melhor dinheiro dos impostos dos contribuintes. Até parece que nesse País do contraditório vale a pena ser bandido. E Brasilzinho sem Lei! Acorda Senadores e Deputados Federais, vocês só servem para dilapidar o Erário Público?
1 comentários