"Me parece que essa figura é uma coação institucional, que me parece própria dos crimes contra o Estado democrático de direito. Coagir uma instituição para que se arquive um inquérito ou um processo é inadmissível e faz parte dos crimes contra o Estado democrático de direito", disse Zanin.
A breve manifestação de Zanin, que é o último a votar na ação penal contra Bolsonaro e outros sete réus acusados de tentativa de golpe de Estado, abolição democrática do Estado de direito e outros três crimes, foi durante o voto de Cármen Lúcia.
A ministra passou a palavra ao relator do caso, Alexandre de Moraes, que fez algumas considerações sobre o processo e apresentou um vídeo da declaração de Bolsonaro em 2021.
Cármen Lúcia é a quarta ministra a votar no julgamento, realizado na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal. Antes dela, votaram a favor da condenação de todos os réus os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino.
O ministro Luiz Fux votou apenas pela condenação dos réus Mauro Cid e Braga Netto e somente pelo crime de tentativa de abolição do Estado de direito. Fux votou para absolver os demais.
(Com Agência Estado)
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