Jorge ponderou que nas eleições de 2010 e 2014 o segundo turno foi entre dois partidos de orientação socialista. "Um socialista mais radical e outro socialdemocrata bem moderado. Escolhi votar no segundo pois avaliei virtudes e defeitos de ambos e ele me pareceu menos distante do que eu pensava na época".
Em 2018, entretanto, o quadro teria mudado e as propostas de centro-direita, centro e centro-esquerda "foram esmagadas pelas ondas de polarização extremadas de direita e de esquerda. Tanto o PSL quanto o PT são comandados por núcleos políticos radicais e com tendências autoritárias", ponderou.
O vice de Marina não poupou críticas aos dois lados da disputa e disse que o PSL é um "um verdadeiro almanaque de ideias reacionárias", enquanto o núcleo dirigente do PT "é uma indigesta salada de ideias marxistas-leninistas que foram motivo de sofrimentos brutais para países nos século XX e XXI".
"Não. Eu não sou obrigado a escolher um deles. Não acredito nas suas propostas, promessas e malabarismos de última hora. Prefiro optar por minha consciência que tem procurado se orientar pelo valor básico da democracia", defendeu Eduardo Jorge.
(Com Agência Estado)
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Carlos Nunes 24/10/2018
Deve ser por isso a que a Marina só teve 1% dos votos...até o Cabo Daciolo (Glória a Deus) ganhou dela. Esse pessoal não tem posição...Entre os gregos e os troianos tem que decidir com quem ficar...com os gregos ou com os troianos. Esse negócio de ficar em cima do muro, lavar as mãos, o eleitor não aceita mais.
1 comentários