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Brasil Quinta-feira, 04 de Dezembro de 2025, 18:01 - A | A

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Quinta-feira, 04 de Dezembro de 2025, 18h:01 - A | A

MAIOR DO BRASIL

União Brasil e PP pedem registro de 'superfederação' no TSE

União Progressista terá maior bancada na Câmara e maior fatia de recursos públicos para campanha. Para valer em 2026, tribunal precisa aprovar a união até o começo de abril

G1

Os partidos União Brasil e Progressistas (PP) pediram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quinta-feira (4) o registro de uma federação partidária entre as siglas. Para que o arranjo seja válido já nas eleições de 2026, o TSE terá de aprovar a união até seis meses antes do pleito, marcado para 4 de outubro. A relatora será a ministra Estela Aranha.

Chamada de União Progressista, a aliança havia sido aprovada pelos partidos em agosto. De lá para cá, uma série de divergências locais atrasaram a formalização junto ao TSE.

A federação, se concretizada pelo TSE, será a maior força partidária do país

Dirigentes da federação afirmam que a aliança deverá se posicionar de forma crítica ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O manifesto de lançamento da federação afirma que o grupo terá como objetivo a "responsabilidade fiscal e responsabilidade social".

Os presidentes do PP (Ciro Nogueira) e do União Brasil (Antonio de Rueda) têm defendido o lançamento de uma candidatura de centro-direita em 2026.

O União tem um pré-candidato: o governador Ronaldo Caiado (Goiás). Ciro Nogueira é, no entanto, um dos defensores de uma costura em torno do nome de Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo e filiado ao Republicanos, para o Planalto.
Recentemente, tanto o PP quanto o União determinaram o desembarque de filiados de cargos no governo Lula. O ministro do Turismo, Celso Sabino (União), corre o risco de ser expulso da legenda. Já André Fufuca (PP), que comanda o Ministério do Esporte, foi afastado de seus cargos na direção do Progressistas.

Pelo estatuto da federação, as escolhas dos candidatos a presidente e vice-presidente da União Progressista serão feitas pela direção nacional da aliança, a partir de indicações de cada partido.

Eventual coligação do grupo a outra candidatura também será decidida pela direção, ainda de acordo com o estatuto.

O estatuto da federação estabelece que, até o fim de 2025, o comando será compartilhado entre Rueda e Ciro.

Além deles, nestes primeiros meses de funcionamento, a "superfederação" também terá em sua direção nacional:

ACM Neto;
Arthur Lira;
Davi Alcolumbre;
Ronaldo Caiado;
Pedro Lucas Fernandes;
Dr. Luizinho;
Cláudio Cajado; e
Ricardo Barros.

O estatuto também estabelece que, entre 2026 e 2029, a presidência será exercida exclusivamente por Antonio de Rueda. Ciro Nogueira ficará com a vice-presidência do grupo.

As tratativas entre União Brasil e PP são acompanhadas de perto por outros dirigentes partidários, que tentam projetar o tamanho do impacto da aliança nas campanhas de 2026.

A "superfederação", como tem sido chamada por lideranças de outros partidos, terá direito a receber a maior fatia, entre os 29 partidos registrados pelo TSE, do fundo público de financiamento de campanhas.

Levando em conta os valores distribuídos em 2024, uma eventual federação entre PP e União faria jus a quase R$ 1 bilhão em recursos públicos.

A União Progressista chegou a reunir 15 senadores, o que a posicionaria como a maior bancada no Senado. Desde agosto e diante de questões locais, a bancada encolheu e chegou a 12 — terceira maior.

FEDERAÇÃO EM NÚMEROS

108 deputados federais — maior bancada na Câmara dos Deputados
12 senadores — a terceira maior do Senado
1.335 prefeitos em todo o país — maior número de prefeituras, superando o PSD (889)
sete governadores — à frente de todos os outros partidos
R$ 953,8 milhões em fundo eleitoral (números de 2024) — maior fatia da distribuição e R$ 67 milhões a mais do que o segundo colocado, o PL
R$ 197,6 milhões em fundo partidário (números de 2024) — maior volume de recursos, superando o PL

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