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Brasil Quarta-feira, 20 de Julho de 2016, 08:45 - A | A

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Quarta-feira, 20 de Julho de 2016, 08h:45 - A | A

Tunisiano fez selfies com caminhão na véspera do ataque em Nice

G1

Duas selfies do autor do ataque que deixou 84 mortos em Nice mostram Mohamed Lahouaiej Bouhlel sorridente dentro e em frente ao caminhão que ele usou para atropelar a multidão que comemorava o Dia da Queda da Bastilha.

 

Reprodução/TF1

atentado nice

 

Segundo a emissora francesa de TV TF1, as fotos estavam no celular de Bouhlel e foram tiradas nas 48 horas antes do ataque. Na primeira, de 12 de julho, ele sorri na cabine e faz um gesto obsceno ao lado de um homem não identificado. Na segunda, tirada na véspera do atropelamento, ele posa em frente ao caminhão branco, também acompanhado por um homem não identificado.

 

O procurador da República de Paris, François Molins, disse que foram encontradas evidências de que Bouhlel planejou antecipadamente o ataque, como uma foto em seu celular de um artigo de 1º de janeiro do jornal “Nice Matin” sobre o caso de um homem que jogou um veículo propositalmente sobre o terraço de um restaurante.

 

Além disso, câmeras de segurança do Promenade des Anglais, onde aconteceu o ataque, gravaram imagens dele circulando pela avenida nos dias 12 e 13 de julho.

 

O jornal britânico “The Guardian” diz ainda que, segundo Molins, o computador pessoal de Bouhlel continha artigos sobre a queima de fogos no Dia da Bastilha em Nice e imagens violentas de sites radicais islâmicos, links para sites de jihadismo e para notícias sobre os recentes ataques a um clube gay em Orlando e a policiais em Dallas, nos EUA, além de um histórico de buscas por Osama bin Laden e o líder terrorista argelino Mokhtar Belmokhtar.

 

Estado de emergência

Cinco dias após o ataque, a Assembleia Nacional francesa adotou na noite desta terça o projeto enviado pelo governo, e decidiu ampliar a aplicação do estado de emergência a seis meses, até janeiro de 2017, como defendia a direita.

 

O estado de emergência, decretado após os atentados de 13 de novembro, facilita as revistas policiais e a prisão domiciliar de suspeitos. Os deputados também autorizaram o restabelecimento de batidas sem autorização judicial. O texto deverá ser debatido agora pelo Senado, nesta quarta-feira.

 

O projeto de lei previa uma prorrogação de três meses, mas um consenso com a oposição acabou por estender a medida por mais seis meses, como era defendido pelo presidente François Hollande.

 

Vítimas

O Ministério das Relações Exteriores da França informou na terça (19) que quase metade das pessoas mortas no ataque em Nice eram estrangeiras. Das 84 vítimas, 38 eram provenientes de 19 países diferentes.

 

As vítimas estrangeiras vieram dos seguintes países: Argélia, Alemanha, Armênia, Bélgica, Brasil, Estônia, Estados Unidos, Geórgia, Itália, Cazaquistão, Madagáscar, Marrocos, Polônia, Romênia, Rússia, Suíça, Tunísia, Turquia e Ucrânia, de acordo com o porta-voz Romain Nadal, citado pela agência AFP.

 

A lista de feridos, ainda não fechada, também conta com pessoas de outros países, segundo Nadal. "Nesta fase, podemos dizer que 29 países têm vítimas, entre feridas ou mortas", acrescentou.

 

Correndo o risco de ser tachado de "fatalista" por seus críticos, o primeiro-ministro Manuel Valls advertiu mais uma vez que haverá "outros atentados" na França e que as pessoas terão que "aprender a viver com a ameaça".

 

"Embora estas palavras sejam difíceis de pronunciar, é meu dever fazê-lo: haverá outros atentados e mais inocentes mortos", disse Valls diante de deputados durante o debate que precedeu a aprovação da prorrogação do estado de emergência no Parlamento.

 

"Não devemos nos acostumar, mas devemos aprender a viver com a ameaça", acrescentou Valls.

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