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Cidades Quarta-feira, 23 de Julho de 2025, 20:15 - A | A

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Quarta-feira, 23 de Julho de 2025, 20h:15 - A | A

SOBERANIA NACIONAL

MST ocupa Incra em MT e em mais 21 Estados e cobra reforma agrária de Lula 

Na carta, o MST afirmou que "soberania nacional só é possível com soberania alimentar", fazendo alusão à campanha de Lula em prol da soberania do país. 

DA REDAÇÃO

Cerca de 200 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) de Mato Grosso ocuparam a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Cuiabá nesta terça-feira (22). A ação faz parte da "Semana Camponesa", uma mobilização nacional que o movimento está realizando em 22 estados brasileiros e que se estende até o dia 25 de julho. 

As ocupações do Incra se estenderam para hoje, e ocorreram em outros estados, incluindo Tocantins, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraíba, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Sergipe, Alagoas, Goiás, Distrito Federal, Maranhão, Pará e Roraima, além de Mato Grosso.

Em São Paulo, 300 militantes invadiram o Incra questionando "Lula, cadê a reforma agrária?".  Com o lema "Para o Brasil alimentar, Reforma Agrária Popular!", o MST denuncia o que considera um descaso com as mais de 65 mil famílias acampadas em todo o país e cobra do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o cumprimento do compromisso de assentar essas famílias de forma imediata.  

Em meio a mobilização, o MST teve uma reunião com o presidente Lula. Entre as pautas apresentadas pelo MST em Mato Grosso, e ecoadas nacionalmente, levadas ao governo, incluem a criação e estruturação de novos assentamentos, acesso a crédito para produção de alimentos, além de condições dignas de vida no campo, com moradia, saúde, lazer e educação. 

A intensificação dos atos do MST nesta "Semana Camponesa" teve início na segunda-feira, 21 de julho, quando o movimento divulgou uma carta aberta cobrando avanços na reforma agrária. Na carta, o MST afirmou que "soberania nacional só é possível com soberania alimentar", fazendo alusão à campanha de Lula em prol da soberania do país. 

Em resposta, o Ministério do Desenvolvimento Agrário negou a demora na regularização de terras. A pasta afirmou que "ao contrário do que diz a carta do MST, a reforma agrária no Brasil retomou o ritmo dos dois primeiros governos do presidente Lula". O ministério acrescentou que, em 2025, foram obtidos e disponibilizados 13.944 novos lotes para assentamentos, número comparável aos governos Lula 1 e 2.

O MST tem adotado a soberania nacional como mote e relacionado o tema com a reforma agrária. "Representantes de diversos acampamentos e assentamentos do Tocantins reforçam a importância da Reforma Agrária Popular como política estratégica para a soberania alimentar e justiça social", escreveu a entidade em uma das publicações que anunciou as ocupações.

A entidade também divulgou uma carta em defesa da soberania nacional no Instagram.

(Com Agência Estado e Conteúdo Estadão)

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