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Brasil Sexta-feira, 20 de Julho de 2012, 09:49 - A | A

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Sexta-feira, 20 de Julho de 2012, 09h:49 - A | A

H1N1

Mortes por gripe A na Região Sul sobem para 123

Desde janeiro, morreram 62 pessoas em Santa Catarina, 38 no Rio Grande do Sul e 23 no Paraná em decorrência da influenza A (H1N1)

AGÊNCIA BRASIL

 

ABr

O total registrado em 2012 equivale a 15,6% dos óbitos verificados em 2009

 

Com mais cinco mortes registradas quinta-feira (19) no Rio Grande do Sul e outras dez em Santa Catarina, subiu para 123 o total de pacientes com o vírus Influenza H1N1 que morreram este ano na Região Sul do país.

Desde janeiro, morreram 62 pessoas em Santa Catarina, 38 no Rio Grande do Sul e 23 no Paraná em decorrência da influenza A (H1N1) – gripe suína.

O total registrado em 2012 equivale a 15,6% dos óbitos verificados em 2009, auge da pandemia, quando 789 pessoas morreram nos três estados. O fim da pandemia foi decretado em agosto de 2010 pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Blumenau é a cidade catarinense que apresenta o maior número de mortes, com 11 ocorrências. Nos estados do Rio Grande do Sul e do Paraná, as capitais lideram o número de óbitos – são seis em Porto Alegre e quatro em Curitiba.

Segundo dados do Ministério da Saúde atualizados até o último dia 12, o país registra desde janeiro 159 mortes relacionadas ao vírus Influenza H1N1. Dois terços dessas pessoas viviam na Região Sul. O clima frio do inverno facilita a circulação do vírus.

Na última sexta-feira (13), o ministério divulgou um levantamento segundo o qual metade dos pacientes que morreram em Santa Catarina teve acesso tardio ao antiviral oseltamivir, conhecido pelo nome comercial Tamiflu.

Os médicos de todo país estão orientados a prescrever o Tamiflu aos pacientes que apresentarem quadro de síndrome gripal, mesmo antes dos resultados de exames ou sinais de agravamento. O medicamento, que reduz as chances de que a doença evolua para um caso grave, é mais eficaz nas primeiras 48 horas desde o início dos sintomas.

A gripe se caracteriza pelo surgimento simultâneo de febre e tosse ou dor de garganta, somados a dor de cabeça, dor muscular ou nas articulações. Lavar as mãos várias vezes ao dia, usar lenço descartável ao tossir e espirrar, evitar aglomerações e ambientes fechados são algumas das formas de evitar a transmissão da doença.

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