O pedido foi rejeitado com base em argumentos processuais. Em sua decisão, Moraes afirma que os "embargos infringentes" - modalidade de recurso apresentada pela defesa do ex-presidente - só são possíveis se houver dois votos divergentes na Turma, o que não ocorreu. Bolsonaro foi condenado por 4 a 1.
"Esse entendimento do Supremo Tribunal Federal, no sentido da exigência de dois votos absolutórios próprios, é pacífico há mais de sete anos, tornando manifesta a inadmissibilidade dos embargos e revelando o caráter meramente protelatório dos infringentes", escreveu o ministro.
Bolsonaro buscava um novo julgamento no plenário, onde votam os onze ministros, incluindo André Mendonça e Kassio Nunes Marques, ambos indicados ao STF por ele quando era presidente.
O ex-presidente cumpre a pena na superintendência da Polícia Federal em Brasília. A Primeira Turma já confirmou, por unanimidade, o trânsito em julgado do processo, ou seja, reconheceu que não há mais recursos possíveis para reverter a condenação.
Com base no mesmo argumento, Moraes também rejeitou nesta sexta recursos semelhantes do ex-deputado Alexandre Ramagem e do ex-ministro Augusto Heleno. Ramagem é o único réu do núcleo crucial da trama golpista que ainda não começou a cumprir pena porque fugiu do Brasil.
(Com Agência Estado)
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