"Há uma forte pressão do PT para que o PSB retire os recursos da nossa campanha para forçar uma desistência. Estamos lançando hoje uma campanha virtual para arrecadar recursos para a campanha. É uma pressão indevida. Espero que o PSB não concorde com essa pressão", afirmou Molon, ao lado de representante da Rede, Cidadania e PSOL, partidos que apoiam a sua candidatura.
A campanha de financiamento coletivo tem apoio da produtora Paula Lavigne.
Ao aprovar a manutenção do apoio à candidatura de Freixo, a Executiva Nacional do PT contrariou a executiva fluminense da sigla, que defendia o rompimento com o parlamentar. O partido ameaçava deixar a coligação com o PSB no Estado caso o pessebista não desistisse da candidatura. Sem acordo, Molon e Ceciliano devem disputar o voto da esquerda para senador pelo Rio em outubro.
A pressão para que Molon desistisse da disputa aumentou nas últimas semanas. O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, tentou interceder. Mas a decisão do deputado de manter a candidatura já era considerada irreversível. O grupo que apoia Ceciliano inicialmente propunha retirar o apoio a Freixo e se juntar à campanha de Rodrigo Neves (PDT) ao Palácio Guanabara. Na quinta, 4, porém, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, ligada a Lula, defendeu a manutenção da aliança. Ceciliano e o dirigente Washington Quaquá recuaram do rompimento.
Molon lidera as pesquisas de intenção de votos mais recentes, empatado tecnicamente com o atual senador Romário (PL), candidato à reeleição. Na sequência, aparecem o ex-prefeito do Rio Marcelo Crivella (Republicanos), o deputado bolsonarista Daniel Silveira (PTB) e o deputado estadual André Ceciliano (PT), de acordo com levantamento da Real Time Big Data divulgado na última semana de julho.
(Com Agência Estado)
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