"Meu amor conseguiu se alimentar e já fez a fisioterapia, graças a Deus", escreveu em seu Instagram. "Continuo passando longos períodos sem usar o celular, pois não é permitido permanecer com o aparelho no leito. À noite, responderei a todos com carinho", acrescentou.
Bolsonaro foi internado no Hospital DF Star, em Brasília, em 24 de dezembro, para a realização de uma cirurgia de herniorrafia inguinal bilateral. O procedimento foi concluído sem intercorrências na quinta-feira, 25, com duração de três horas e meia.
Michelle foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a estar presente no hospital como acompanhante. O magistrado determinou a vedação do uso de computadores, telefones celulares ou quaisquer dispositivos eletrônicos dentro do quarto. Além disso, determinou a fiscalização por dois policiais federais na porta.
O ex-presidente permanece no hospital para cumprir um período de recuperação de cinco a sete dias, sob cuidados pós-operatórios, como analgesia, fisioterapia motora e prevenção de trombose venosa. Os médicos vão avaliar na próxima segunda-feira se irão submeter o ex-chefe do Poder Executivo a um procedimento para tratar dos soluços.
Bolsonaro deixou a custódia da Polícia Federal na quarta-feira, 24, para realizar a oitava cirurgia desde 2018, ano em que foi vítima de um atentado a faca durante a campanha eleitoral. Desta vez, a intervenção teve como objetivo corrigir uma hérnia inguinal.
O que é hérnia inguinal bilateral
A hérnia ocorre quando há uma abertura ou enfraquecimento da parede abdominal, ou pélvica, permitindo o extravasamento de alças do intestino, o que pode causar dor e desconforto. Quando esse deslocamento acontece na região da virilha, a condição é chamada de hérnia inguinal. Ela é considerada bilateral quando atinge simultaneamente as virilhas direita e esquerda.
Além disso, há expectativa de que Bolsonaro passe por outro procedimento, o bloqueio anestésico do nervo frênico, para corrigir os soluços constantes.
Histórico de cirurgias
A intervenção realizada nesta quinta-feira marca a oitava cirurgia do ex-presidente Jair Bolsonaro desde 2018, ano em que ele foi ferido por uma facada durante a campanha eleitoral.
O primeiro procedimento ocorreu em caráter emergencial em 6 de setembro daquele ano, em Juiz de Fora (MG), logo após o atentado, quando foi necessária a retirada de parte do intestino. Ainda em 2018, Bolsonaro passou por uma nova cirurgia, em São Paulo, para tratar um quadro de obstrução intestinal.
No ano seguinte, em 2019, ele voltou ao centro cirúrgico para retirar a bolsa de colostomia colocada após a facada e para corrigir uma hérnia formada na região da cicatriz. Em 2020, foi submetido a dois procedimentos distintos: a retirada de um cálculo na bexiga e uma vasectomia.
Já em 2023, o ex-presidente passou por outra cirurgia para a correção de uma nova hérnia e a remoção de aderências. Em abril deste ano, foi novamente operado, desta vez para uma laparotomia exploradora, que incluiu a liberação de aderências intestinais, a desobstrução do intestino e a reconstrução da parede abdominal.
(Com Agência Estado)
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