O cantor Marlon Brendon Coelho Couto da Silva, conhecido como MC Poze do Rodo, tornou-se réu na Justiça do Rio de Janeiro por tortura e extorsão mediante sequestro contra seu ex-empresário, Renato Antonio Medeiros. A decisão foi proferida nesta sexta-feira (1º) pelo juiz Guilherme Schilling Duarte, da 11ª Vara Criminal do TJ-RJ.
Além de MC Poze, outras seis pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público e também responderão ao processo: Fábio Gean Ferreira da Silva (Loirinho), Leonardo da Silva de Melo (Leo), Matheus Ferreira de Castilhos (Tiza), Maurício dos Santos da Silva, Rafael Souza de Andrade (Casca) e Richard Matheus da Silva Sophia.
Segundo o MPRJ, as agressões ocorreram em fevereiro de 2023, na casa do funkeiro, em Vargem Grande, zona oeste da capital fluminense. Renato teria sido mantido em cárcere privado por cerca de uma hora e meia e submetido a espancamentos, queimaduras com cigarro, socos, chutes e golpes com um pedaço de madeira com pregos.
O objetivo seria forçá-lo a confessar o furto de parte de uma pulseira de ouro. Mesmo após a suposta devolução, as agressões teriam continuado. O ex-empresário chegou a exibir hematomas e um braço engessado em entrevista à TV Record na época. Já Poze nega as acusações.
Nas redes sociais, o cantor afirmou que foi prejudicado financeiramente por Renato e tentou descredibilizar a versão da vítima, dizendo que ele havia brigado com um menor.
A Justiça também negou o pedido de prisão preventiva dos acusados e rejeitou o sequestro de R$ 300 mil em bens do cantor, valor que poderia ser utilizado como indenização por danos morais e materiais à vítima.
Em nota, o advogado de MC Poze, Fernando Henrique Cardoso Neves, afirmou que seu cliente “sempre respeitou as decisões da Justiça” e está confiante de que será inocentado.
MC Poze também foi preso em maio deste ano por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, acusado de fazer apologia ao tráfico de drogas e ao uso de armas ilegais em suas músicas. Ele ficou preso por cinco dias e foi solto após decisão judicial.
O funkeiro também é investigado por suposta ligação com o Comando Vermelho.
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