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Brasil Quarta-feira, 13 de Novembro de 2013, 17:24 - A | A

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Quarta-feira, 13 de Novembro de 2013, 17h:24 - A | A

GUERRA NO CONGRESSO

Henrique Alves e Renan intensificam troca de farpas

Nos últimos dois dias, presidentes das duas Casas do Congresso fizeram críticas ao trabalho um do outro

CONGRESSO EM FOCO





Os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), intensificaram a troca de farpas pela atuação das duas Casas do Congresso. A discussão, que acontece em discursos nas tribunas e em declarações pela imprensa, começou com uma reclamação sobre a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) do voto aberto. Nesta quarta-feira (13), teve novos capítulos.

A troca de farpas entre os dois presidentes já acontecia nos bastidores desde o primeiro semestre. No entanto, subiu o tom nesta semana ao chegar ao público por uma declaração de Henrique Alves. Ao jornal O Estado de S. Paulo, o peemedebista afirmou que as duas Casas fazem um “jogo de empurra-empurra” para a votação da PEC do voto aberto.

Depois, em plenário, motivado por declarações de governistas de que a Casa poderia aprovar uma série de projetos prejudiciais às contas do governo federal, Henrique Alves disse que o Senado é o autor das “pautas-bomba” que hoje estão na pauta da Câmara, como a PEC 300, do piso salarial dos policiais militares e bombeiros, e o vencimento básico dos agentes comunitários de saúde e de controle de endemias.

“Então, acusar a Câmara de uma pauta-bomba que não foi criada aqui, não nasceu aqui… Portanto, nasceu no Senado, por unanimidade, com encaminhamento favorável do líder do governo, com todos os votos de todos os partidos a favor”, disparou Henrique, em menção à PEC 300.

Bicameralismo

Renan primeiro usou a tribuna para responder. Depois, deu mais declarações à imprensa sobre o assunto. Deu voz a uma reclamação antiga dos senadores, que questionam a demora da Câmara em analisar projetos aprovados no Senado. “Não tem sentido que o Senado vote e a Câmara não dê andamento às matérias. Falta a Câmara fazer o que o Senado faz. Tudo o que os deputados votam, nós votamos quase que automaticamente, pelo menos as matérias mais importantes. Essa falta de comprometimento descompensa o bicameralismo”, disparou.

Ao saber da resposta do presidente do Senado, Henrique Alves baixou o tom. Disse que a Câmara não vota as propostas por estar com a pauta trancada. “Então, o Senado tem até razão de reclamar, porque não votamos matérias aqui. Só que estou explicando ao Senado e ao Brasil que não votamos porque estamos há quase dois meses e meio, mais um mês do Marco Civil da Internet (PL 2126/11), com quase três meses de pauta trancada na Câmara. Ou seja, só pode votar PEC”, explicou.

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