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Brasil Quinta-feira, 05 de Julho de 2012, 11:35 - A | A

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Quinta-feira, 05 de Julho de 2012, 11h:35 - A | A

ACIDENTE

Família de adolescente morta dobra pedido de indenização e cobra R$ 4,6 milhões do Hopi Hari

Gabriela morreu em fevereiro deste ano ao cair do brinquedo "La Tour Eiffel".

UOL

A família da adolescente Gabriela Nichimura, 14, protocolou nesta quinta-feira (5) na Justiça de Vinhedo (SP) uma ação civil de indenização por danos morais e materiais, no valor de R$ 4,6 milhões, contra o presidente e gerentes do parque de diversões Hopi Hari. Gabriela morreu em fevereiro deste ano ao cair do brinquedo "La Tour Eiffel".

A indenização pedida na ação de hoje é mais que o dobro de outra, no valor de R$ 2 milhões, que a defesa da família já havia requerido à Justiça contra o parque. Além dessa, o advogado que representa os familiares, Ademar Gomes, ainda pleiteou indenização de R$ 1 milhão contra a Prefeitura de Vinhedo.

A ação foi impetrada pelos pais, pela irmã e pelos avós paternos da adolescente contra o parque, o presidente do local, Armando Pereira Filho, o gerente-geral, Stefan Fridolin Banholzer, o gerente de manutenção, Flávio da Silva Pereira, e o gerente de planejamento, Fábio Ferreira da Silva.

Os gerentes e o presidente da empresa figuraram entre os 11 indiciados pela Polícia Civil, no último dia 17 de abril, por crime de homicídio culposo (não intencional).

Segundo o advogado dos familiares da vítima, tanto o parque como seus diretores deverão arcar com o valor da indenização pleiteada “em virtude de negligência, imperícia e imprudência que culminou com a trágica morte da adolescente em 24 de fevereiro deste ano”.

De acordo com Gomes, o pedido foi mais que dobrado em função das conclusões do inquérito e da denúncia do Ministério Público, aceita pela Justiça.

“Após a denúncia recebida pelo juízo, ficaram caracterizadas negligência, imperícia e imprudência também dos diretores do parque, uma vez que eles falharam na fiscalização e acabaram também sendo responsáveis pela morte da Gabriela”, disse.

Segundo o advogado, desde o acidente o parque não teria tentado chegar a um acordo com os familiares. Os pais de Gabriela, que passavam férias no Brasil quando afilha morreu, voltaram para o Japão.

A assessoria do Hopi Hari ainda não se manifestou sobre a ação.

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Mayke Toscano/Hipernoticias

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