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Brasil Sexta-feira, 11 de Outubro de 2013, 14:00 - A | A

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Sexta-feira, 11 de Outubro de 2013, 14h:00 - A | A

PRESENTE EM 22 ESTADOS E 3 PAÍSES

Facção planejou morte de Alckmin, diz Ministério Público

Investigação sigilosa começou em 2009 e, na semana passada, resultou na denúncia de 175 suspeitos

PORTAL FOLHA DE SÃO PAULO





Uma investigação do Ministério Público de São Paulo mostra que a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) negocia a venda de drogas em todo o Estado e determinou a morte de diversas autoridades, entre elas, a do governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB).

Segundo a investigação, em agosto de 2011, chefes da quadrilha fizeram uma conferência por telefone e "decretaram" a morte do governador.

"Depois que esse governador entrou, o bagulho ficou doido mesmo. Você sabe de tudo o que aconteceu na época em que nóis decretou [mandou matar] ele. Então, hoje em dia, secretário de Segurança Pública, secretário de Administração [Penitenciária] e o comandante dos vermes [policiais militares] estão todos contra nóis", disse o detento identificado como LH nas escutas telefônicas.

Edison Temoteo/Futura Press

Carro-forte atacado pelo PCC em São Paulo; MP fez raio-X da quadrilha e indiciou 175

A investigação sigilosa começou em 2009 e, na semana passada, resultou na denúncia de 175 suspeitos de pertencerem à facção pelos crimes de formação de quadrilha e tráfico. Conforme membros do Judiciário, essa é a maior ofensiva contra o PCC desde sua criação, há 20 anos. É também a maior denúncia contra qualquer grupo criminoso.

A apuração do Gaeco (grupo de promotores que investiga o crime organizado) concluiu que os criminosos do PCC estão espalhados por 22 unidades da federação, no Paraguai e na Bolívia. Só no Estado de São Paulo são 7.800 integrantes.

As investigações foram feitas por setores de inteligência do Ministério Público e da Polícia Militar a partir de escutas telefônicas autorizadas pela Justiça. Em uma delas, o detento considerado o principal líder da facção, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, diz para um comparsa identificado como Magrelo que a criminalidade caiu no Estado por conta da ação do PCC.

"O irmão, sabe o pior que é? E que há dez anos todo mundo matava todo mundo por nada... Hoje pra matar alguém é a maior burocracia [estatuto do PCC teria disciplinado várias condutas], então quer dizer, os homicídios caíram não sei quantos por cento, aí eu vejo o governador chegar lá e falar que foi ele", afirmou Marcola.

Mais tarde, na mesma conversa, Marcola diz que graças à facção, ninguém mais usa crack nas cadeias. "Nós (chefes do PCC) paramos, na prisão ninguém usa". O caso foi revelado pelo jornal "O Estado de S. Paulo".

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