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Brasil Terça-feira, 26 de Agosto de 2025, 17:45 - A | A

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Terça-feira, 26 de Agosto de 2025, 17h:45 - A | A

EM BH

Empresário que matou gari diz em carta que crime foi ‘acidente’

Renê da Silva Nogueira Junior, que confessou ter matado Laudemir de Souza Fernandes em briga de trânsito, escreve carta da prisão negando a intenção de matar.

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

 empresário Renê da Silva Nogueira Junior, 47 anos, que confessou matar o gari Laudemir de Souza Fernandes, 44 anos, em 11 de agosto, no bairro Vista Alegre, em Belo Horizonte, escreveu uma carta dentro da prisão afirmando que o episódio foi um "acidente". Renê atirou no gari em uma briga de trânsito, quando Laudemir foi defender a colega que dirigia o caminhão de lixo que fazia a coleta.

A carta, datada de 25 de agosto de 2025, foi escrita de próprio punho e entregue à defesa. Renê está sendo defendido pelo terceiro advogado, depois de dois outros abandonarem o caso. O documento foi divulgado primeiramente pela rádio mineira Itatiaia.

Inicialmente, uma equipe de advogados mineiros assumiu o caso, mas o abandonou no último dia 18, alegando "motivos de foro íntimo". Na sequência, um novo profissional assumiu o caso, Dracon Cavalcanti Lima. Na segunda-feira, 25, Lima disse ter sido pego de surpresa após o protocolo de um novo defensor para o empresário nos sistemas da Justiça. Trata-se de Bruno Silva Rodrigues, advogado do Rio de Janeiro.

Na carta escrita na prisão, Renê disse que confia no trabalho dos advogados e que sempre esteve representado juridicamente. "O que aconteceu foi um acidente com a vítima e me sinto bem representado, tanto pelo Dr. Dracon, como pelo Dr. Bruno Rodrigues. Tenho certeza que resolveremos esse mal-entendido", escreveu Renê.

Ele reiterou ter dado procuração a um dos advogados e pediu que não haja novas mudanças na condução de sua defesa.

Inicialmente, o empresário negou ter cometido o crime: disse que não havia passado pela região onde Laudemir morreu. Ele mudou a versão após a divulgação de vídeos que o flagraram passeando com os cachorros e manuseando uma arma, depois do fato. Ao confessar a autoria dos disparos, Renê alegou ter tentado "atirar para cima" e ter deixado o local porque não sabia que uma bala havia atingido o gari.

A perícia confirmou que a arma usada no crime pertence à delegada da Polícia Civil de Minas Gerais, Ana Paula Balbino Nogueira, mulher de Renê. Em depoimento, a servidora afirmou não saber que o marido usava a arma. A Corregedoria da Polícia Civil abriu procedimento disciplinar e um inquérito policial para apurar a conduta de Ana Paula. Ela não foi afastada do cargo, ante a ausência de indícios de participação do crime.

(Com Agência Estado)

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