A representação contra Bove foi rejeitada por 6 votos a 1. O pedido para instauração do processo de cassação foi apresentado por parlamentares do PSOL e da federação encabeçada pelo PT.
O único voto favorável ao recebimento da representação foi o da deputada Ediane Maria (PSOL). Os deputados Oseias de Madureira (PSD), Carlos Cezar (PL), Dirceu Dalben (Cidadania), Eduardo Nóbrega (Podemos), Rafael Saraiva (União Brasil) e Delegado Olim (PP) votaram contra.
Durante a sessão, Bove afirmou que não pretendia se defender dos fatos apresentados pela representação, pois o caso tramita em segredo de Justiça. Ele é investigado pela 2ª Delegacia de Defesa da Mulher, de São Paulo.
"Da minha parte, não vou entrar em detalhes. Como disse, não posso", afirmou o deputado estadual. Bove qualificou a representação como "tentativa de desqualificação de um espectro político" e afirmou que a peça está baseada em "fofoca e meias verdades". O deputado disse que, se condenado em segunda instância pelos fatos denunciados pela ex-mulher, abrirá mão do mandato.
"Estou nervosa, triste e muito chateada. Só quem sofreu violência doméstica sabe o quanto que isso dói, como que isso marca nossas vidas", disse Ediane Maria ao votar pelo recebimento da representação. "O acolhimento da representação necessita de um mínimo de elementos a demonstrar materialidade e indícios de autoria", afirmou Eduardo Nóbrega, um dos seis parlamentares que votou pelo arquivamento do pedido.
Procurada, a assessoria da Alesp informou que a decisão é de competência do Conselho de Ética da Casa.
Bove é um dos parlamentares paulistas mais próximos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele esteve com o ex-chefe do Executivo horas antes do decreto de prisão domiciliar, em 4 de agosto.
(Com Agência Estado)
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