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Brasil Sexta-feira, 05 de Outubro de 2018, 10:39 - A | A

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Sexta-feira, 05 de Outubro de 2018, 10h:39 - A | A

Em agenda no Rio, Alckmin admite que siglas estão fragilizadas, inclusive o PSDB

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, disse nesta sexta-feira, 5, em campanha no Rio, que considera normal o fato de integrantes do seu partido declararem apoio, antes mesmo da realização do primeiro turno, a outro concorrente. Num contraponto, ele disse ter recebido também apoio de dois governadores do MDB, ressaltando que isso evidencia que o Brasil precisa de uma reforma política.

"As manifestações são normais, eu também recebi nessa semana (apoio de) dois governadores que não são do meu partido", disse, numa referência aos governadores de Santa Catarina, Eduardo Moreira, e do Espírito Santo, Paulo Hartung, ambos do MDB. As declarações do tucano foram feitas após visita ao Ceasa, centro de distribuição de alimentos no Rio de Janeiro.

"Nós precisamos fazer a reforma política, não é possível 35 partidos. Modelo político está falido, os partidos estão todos fragilizados, inclusive o meu", admitiu. O ex-governador destacou que o Brasil só vai sair "do buraco em que está" se fizer reformas estruturantes, entre elas, a reforma política.

Alckmin disse ter gostado do debate da TV Globo, na noite desta quinta-feira, 4, que reuniu os principais candidatos ao cargo máximo do País.

"Gostei do modelo, dinâmico, na antevéspera da eleição, temos 20% que não tem em quem votar. Até agora é intenção, o que vale mesmo é domingo", avaliou, evitando antecipar quem irá apoiar num eventual segundo turno.

O tucano descartou também apoiar a elaboração de uma nova Constituição, como proposto pelo candidato do PT, Fernando Hadad, alegando que bastaria mudar "umas três ou quatro coisas". "Sou contra uma nova Constituinte, porque ficaríamos dois anos fazendo debates e se modificar três, quatro coisas da Constituição você resolve o problema", afirmou.

Alckmin disse que é preciso aproveitar a força de quem for eleito para aprovar as reformas estruturantes e não perder tempo fazendo uma nova Constituição. "Eu pretendo em janeiro (se eleito) mandar rapidamente os projetos para o Congresso", concluiu.

(Com Agência Estado)

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