A apresentação foi feita a empresários do setor de construção. O setor está preocupado com os baixos gastos de setor de obras rodoviárias do governo desde de 2011.
Presente ao evento, a ministra Miriam Belchior (Planejamento) prometeu um recorde de execução de gastos em 2013.
De acordo com o Dnit, serão licitados projetos no valor total de R$ 19,4 bilhões para a construção, ao longo dos próximos anos, de 70 novas estradas ou duplicações de trechos já existentes, num total de 3,8 mil quilômetros.
Um dos destaque é a complementação da BR-163/MT, conhecida como a rodovia da soja. Ela é considerada a rodovia mais importante para a produção agrícola da região Centro-Oeste porque possibilita o escoamento dos produtos pela região Norte do país.
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Os Estados que mais terão novas estradas são Bahia (9), Pará (8), Rio Grande do Sul (7). Além dessas novas rodovias, o órgão ainda pretende licitar a conservação e manutenção de 5,7 mil quilômetros de estradas, num total de R$ 2,1 bilhões.
A meta do Dnit é cumprir uma determinação do novo ministro dos Transportes, Cesar Borges, para que até o fim do ano nenhum dos 55 mil quilômetros de estrada federais pavimentadas esteja sem contrato de manutenção.
Até abril de 2012, 17% das estradas federais estavam sem qualquer contrato de conservação. O número hoje é de 11%.
De acordo com diretor-executivo do Dnit, Tarcisio Freitas, a intenção é também melhorar a qualidade da conservação. Hoje, 22% da malha tem contrato de conservação simples. A ideia é chegar a 16% ao fim do ano.
EMPRESAS DESINTERESSADAS
As metas foram apresentadas aos empresários de vários setores da construção civil no auditório do órgão.
As empresas ainda estão reticentes em relação ao Dnit. Entre agosto e abril de 2013, o Departamento licitou 34 das 44 obras previstas.
Algumas não tiveram interessados, segundo as empresas, por problemas na forma de licitação e nos custos máximos aceitos pelo departamento. Isso colaborou para que os gastos do Dnit fossem de R$ 10,2 bilhões, valor inferior aos registrados em 2010 e 2011.
Segundo Freitas, as dez obras não licitadas no período foram substituídas por outras e o órgão acabou concluindo 51 concorrências, número maior que o previsto. Para este ano, a previsão é gastar R$ 13,5 bilhões.
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