"Eu tenho a intuição de que o Brasil vai viver um momento revolucionário. A questão é saber se estamos à altura desse momento, nós vamos ser capazes, nesse Congresso, de dotar o nosso partido de um estatuto e uma organização para enfrentar o desafio. O desafio é o risco de guerra", disse Dirceu durante evento do PT nesta noite, ao se referir à consciência política de brasileiros que, segundo ele, passaram a ter consciência de classe graças a medidas como a reforma tributária, a isenção de quem ganha até R$ 5 mil do Imposto de Renda e a possibilidade da redução da jornada de trabalho.
O diretório nacional do PT se reuniu em Brasília nesta sexta para discutir as eleições de 2026 e a construção do programa de governo de Lula. Em um manifesto publicado pelo partido, a sigla afirma que os brasileiros sofrem os efeitos da "crise do capitalismo", defendeu uma discussão "sem medo" sobre os obstáculos da segurança pública e elencou a redução da escala de trabalho como o principal objetivo de um eventual governo Lula 4.
Durante a reunião, o presidente do PT, Edinho Silva, afirmou que os petistas vão realizar debates até abril de 2026 para traçar estratégias que visem à reeleição de Lula. Não houve citação sobre a escolha do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como o candidato bolsonarista que irá enfrentar o presidente no ano que vem.
No encontro, o presidente da Fundação Perseu Abramo, Paulo Okamotto, anunciou que estará deixando o comando do think tank petista. Ainda não foi definido quem irá substituir Okamotto na função, estratégica para a formação do projeto do PT para 2026.
(Com Agência Estado)
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