"A dosimetria sempre é compartilhada entre o legislador e quem aplica a lei. Se o legislador vai mudar os parâmetros, que eu não sei se mudará, é claro que isso influencia na atividade do Poder Judiciário. E não há nada de errado nisso, porque sempre é assim", disse ao sair de evento do Lide - Grupo de Líderes Empresariais realizado em Brasília.
Dino ainda afirmou que o STF não pode se posicionar formalmente sobre o projeto neste momento. "O Congresso pode refazer o debate? Pode. Agora, não é algo sobre o qual o STF possa opinar neste momento. Estamos aplicando a lei conforme foi aprovada pelo Congresso", completou.
A proposta em questão é uma reformulação do chamado PL da Anistia, que inicialmente buscava conceder perdão ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado pelo STF a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito e por chefiar uma organização criminosa, e também aos condenados pelos atos do 8 de Janeiro.
Atualmente, o foco da proposta passou a ser a redução de penas, como definiu o relator do projeto, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP). Apesar de já ter sido aprovado o regime de urgência na Câmara, o relator ainda debate no Congresso a aceitação de sua proposta alternativa à anistia.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.