Apesar de as estatísticas confirmarem a tendência de queda observada no ano passado, o ritmo da redução do desmate desacelerou.
De acordo com o Prodes, 5.796 km² foram desmatados na Amazônia entre agosto de 2024 e julho de 2025, a menor área suprimida na última década. A área representa uma queda de 11,08% em relação ao ciclo anterior, quando o desmate tinha sido de 6.518 km².
Já no Cerrado foram registrados 7.235,27 km² desmatados entre agosto de 2024 e julho de 2025, o número é 11,49% menor do que os 8.174 km² suprimidos entre 2023 e 2024.
Entre 2022 e 2025, foi evitado o desmatamento de 1,3 milhão de hectares na Amazônia e 564,3 mil hectares no Cerrado. Com isso, o Brasil deixou de emitir 733,9 milhões de toneladas de CO2 no período. A quantidade corresponde ao total de emissões da França e da Espanha no ano de 2022.
Compromisso até 2030
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o compromisso de zerar o desmatamento até 2030. Nas próximas semanas, o Brasil recebe a 30ª Conferência das Nações Unidas Sobre Mudança Climática (COP-30), em Belém, no Pará.
Considerando os dois biomas juntos, o Brasil registrou uma redução de 11,3% no desmatamento. Os dados compõem o principal trunfo do Brasil nas negociações climáticas em Belém.
Dos nove Estados da Amazônia Legal, apenas o Mato Grosso não registrou queda nos índices de desmatamento, com um aumento de 25% no desmate.
A maior redução de desmatamento na Amazônia Legal no período ocorreu no Tocantins, com uma queda de 62,5%. Em seguida, aparece o Amapá, com queda de 48,1% e Roraima com baixa de 37,3%. Sede da COP-30, o Pará registrou uma redução de 12,4% no desmate, mas segue como maior desmatador do bioma.
No Cerrado, o Estado mais desmatado foi o Maranhão, com uma área de 2.006 km² suprimida.
(Com Agência Estado)
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