"O governo brasileiro conseguiu recursos privados muito generosos para que a gente possa pagar três quartos para cada país dos que estão na lista de menor desenvolvimento relativo, para as pequenas ilhas e para o conjunto de países africanos", afirmou.
Segundo o embaixador, os recursos vão ser somados a investimentos do Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF), que também já tinha se comprometido a ajudar com os custos para esse grupo de países.
O preço da hospedagem elevado foi um dos grandes desafios da COP30 em Belém, ameaçando a participação de países mais pobres, o que poderia prejudicar nas decisões da cúpula. Com os aportes citados, Corrêa do Lago afirmou que o evento terá participação de quase todos os países que têm representação na COP.
"Então, com isso, nós vamos ter um apoio significativo para que todos os países em desenvolvimento possam estar presentes na COP", disse. Perguntado sobre se os recursos privados seriam no mesmo modelo do CAF, ele explicou que não: "Foi uma filantropia a nosso pedido, que está conseguindo os recursos para isso".
A presidência da COP30 não detalhou o volume de recursos, mas informou que os valores são destinados diretamente à Organização das Nações Unidas (ONU), sem passar pela administração do governo brasileiro.
(Com Agência Estado)
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