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Brasil Sexta-feira, 19 de Dezembro de 2025, 14:30 - A | A

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Sexta-feira, 19 de Dezembro de 2025, 14h:30 - A | A

Carlos Bolsonaro mantém candidatura ao Senado por SC, mesmo com Flávio disputando Planalto

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) anunciou que manteve a decisão de renunciar ao mandato para concorrer a uma vaga no Senado Federal por Santa Catarina nas eleições de 2026. A declaração foi publicada nesta sexta-feira, 19, na rede social X.

Carlos poderia disputar o cargo pelo Estado do Rio de Janeiro, onde foi vereador da capital por 24 anos, sem enfrentar concorrência direta do irmão, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que anunciou candidatura à Presidência da República em 2026.

Segundo ele, a decisão de Flávio de seguir a orientação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e entrar na corrida presidencial não alterou sua escolha de viver na cidade de São José, em Santa Catarina.

Carlos também afirmou que renunciou ao mandato de vereador, apesar de ter uma "vida estável e confortável" e "certeza de reeleição", para tentar um "projeto de Brasil forte" e um "Senado combativo".

"Poderia apenas aguardar o prazo legal de desincompatibilização, mas isso não iria ao encontro da verdade: Santa Catarina sempre foi a minha casa e aqui me sinto em paz, me sinto bem, seguro e cercado por bons amigos", justificou.

Carlos Bolsonaro também afirmou que muitos interpretam sua ida para Santa Catarina como uma escolha motivada por ambição política, mas disse que a decisão é de ordem pessoal. "Aqui vivi e vivo grandes momentos da minha vida e é somente isso que quero voltar a fazer", escreveu.

Estratégia do Bolsonarismo

O plano de Jair Bolsonaro é que Carlos seja candidato ao Senado por Santa Catarina, onde ele venceu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas últimas eleições presidenciais e onde mantém um dos governadores que são seus aliados.

Bolsonaro quer aproveitar o recall eleitoral em Santa Catarina, onde obteve 69,27% dos votos válidos no segundo turno nas eleições de 2022, contra 30,73% de Lula, para emplacar a candidatura de Carlos.

A tática, entretanto, causou um "racha" entre os políticos de direita. O governador catarinense, Jorginho Mello (PL), pretende se lançar à reeleição com a deputada federal Caroline De Toni (PL) e o senador Espiridião Amin (PP) nas duas vagas ao Senado. Jorginho bateu o martelo pelo senador do PP.

A imposição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) levou a deputada federal Caroline de Toni (PL-SC) a ceder a vaga do partido. Ela, entretanto, agora, está decidida a não desistir da empreitada e pode concorrer por outra sigla, como antecipou a Coluna do Estadão. Ela recebeu convite do Novo.

Flávio candidato ao Planalto

Flávio Bolsonaro anunciou no início deste mês que seu pai confirmou que ele será o candidato a presidente do grupo em 2026. O presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto, disse estar a par da articulação.

O nome de Flávio não é consenso dentro do campo da direita. Em entrevista ao Metrópoles nesta terça-feira, 16, o pastor Silas Malafaia criticou a possibilidade de o senador ser o candidato do grupo em 2026. Malafaia defende uma chapa encabeçada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro como vice, por considerar a composição mais competitiva eleitoralmente.

Em cenários de primeiro turno para a eleição presidencial de 2026, Flávio Bolsonaro aparece à frente dos demais possíveis candidatos da direita. Já no segundo turno, o senador figura cerca de 10 pontos percentuais atrás de Lula. A diferença é semelhante à observada nos cenários com Tarcísio de Freitas e o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD).

O levantamento também indica que Flávio tem 60% de rejeição, índice igual ao do ex-presidente Jair Bolsonaro e superior ao de Tarcísio de Freitas, que registra 47%.

(Com Agência Estado)

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