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Brasil Terça-feira, 16 de Julho de 2013, 14:13 - A | A

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Terça-feira, 16 de Julho de 2013, 14h:13 - A | A

EDUCAÇÃO E SAÚDE

Câmara deixa votação do projeto de royalties para agosto

Decisão foi tomada na reunião do Colégio de Líderes da Câmara no início da tarde

PORTAL UOL





Sem consenso sobre texto, a Câmara de Deputados deixará para agosto a votação do projeto de lei que destina royalties do petróleo para educação (75%) e saúde (25%). A decisão foi tomada na reunião do Colégio de Líderes da Câmara no início da tarde desta terça-feira (16).

O líder do governo na Câmara, deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou que a votação dos royalties ficou para depois devido à "complexidade" do tema e para evitar uma "decisão equivocada".

"Nós queremos produzir a melhor lei e seria um equívoco, eventualmente irrecuperável, se a gente tomasse uma decisão que, ainda que eivada de boa intenção, resultasse numa decisão equivocada." Segundo ele, a ideia é votar a matéria na primeira quinzena de agosto.

Para o líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha (RJ), votar os royalties depois do recesso "não vai prejudicar em nada".

Dida Sampaio/AE

O líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), criticou a posição do governo em defender para educação e saúde o uso de 50% dos rendimentos do Fundo Social do petróleo e não de seu valor total.

"O governo insiste em tentar derrubar no projeto dos royalties o repasse do Fundo Social, querendo dizer que apenas o rendimento seria suficiente, mas nós sabemos que seria um repasse irrisório, insignificante, seria uma farsa que estaria se propondo para dois setores fundamentais, como saúde e educação", disse.

"Acredito que vai prevalecer a tese de ser 50% do Fundo Social, o que nos dará no decorrer de dez anos um repasse em torno de R$ 200 bilhões para a educação e pouco mais de R$ 90 bilhões para a saúde, mas pelo menos já é uma fonte a mais pra ir alicerçando esses dois setores."

Como o PL tem urgência regimental, o adiamento da votação deixará a pauta da Câmara trancada para outros projetos de lei --com permissão para votar PECs (propostas de emenda a Constituição) e medidas provisórias, por exemplo.

Divergência

Na semana passada, os deputados votaram o parecer do relator, deputado André Figueiredo (PDT-CE), e mantiveram a maior parte do texto da Câmara. No entanto, faltam ser votados destaques que, se aprovados, retomam a redação aprovada no Senado.

Segundo o relator do projeto na Câmara, André Figueiredo (PDT-CE), os dois destaques colocados à votação pelo PMDB "ferem de morte" o projeto aprovado na Câmara, já que reduziriam os repasses do Fundo Social do Pré-Sal para saúde e educação.

No dia 10, a votação teve de ser adiada por falta de quórum, após deputados governistas deixarem o plenário prevendo mais uma derrota na noite.

Mudanças propostas

A principal diferença entre as duas versões é quanto ao uso dos recursos que serão alocados no Fundo Social. Esse fundo receberá os royalties da União conseguidos com os contratos de concessão de áreas de pré-sal, com parcela do bônus de assinatura e por rendimentos obtidos com a venda da parcela de óleo que caberá ao governo federal nos contratos de partilha de produção.

O texto da Câmara permite o uso de 50% dos recursos do Fundo Social para a educação até que se atinja o percentual de 10% do PIB aplicado no setor, segundo meta do PNE (Plano Nacional de Educação).

Já o texto do Senado permite o uso de 50% dos rendimentos do fundo (e não de seu valor total), o que diminuiria o montante a ser aplicado em curto e médio prazo. O governo defende a proposta aprovada no Senado.

Segundo nota técnica feita na Câmara dos Deputados, a diferença de recursos estimados entre o texto que foi aprovado na Câmara em 26 de junho e o texto aprovado no Senado é de R$ 170,9 bilhões a menos para as áreas de saúde e educação.

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