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Brasil Quarta-feira, 24 de Outubro de 2018, 20:06 - A | A

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Quarta-feira, 24 de Outubro de 2018, 20h:06 - A | A

'As pessoas estão na internet e acham que estão sob anonimato', diz delegado

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

A Operação Olhos de Lince, deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira, 24, mirou nove casos de incitação ao crime e quebra do sigilo do voto em seis Estados. As descobertas são parte das atividades do Centro Integrado de Comando e Controle Eleitoral e resultado do trabalho da PF de acompanhamento das redes sociais com o objetivo de identificar e evitar possíveis crimes eleitorais e ameaças a candidatos.

Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão. Cinco termos circunstanciados foram assinados e nove pessoas ouvidas.

Segundo o delegado Flávio Coca, responsável pela investigação, foi possível chegar nas pessoas que criaram as publicações em que incitavam o crime de homicídio contra os dois candidatos à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).

Outros alvos prestaram depoimento para explicar o motivo de publicarem imagens da urna eletrônica no momento do registro do voto, o que é proibido por lei.

Os mandados foram cumpridos em cidades como São Paulo, Sorocaba (SP), Nova Iguaçu (RJ), Uberlândia (MG) e Caxias do Sul (RS) e lavrados cinco Termos Circunstanciados de Ocorrência, com a intimação dos investigados, em Juiz de Fora (MG), Varginha (MG), Recife (PE), e Caxias do Sul (RS). Também houve cumprimento de cautelar no Estado do Pará.

O principal objetivo da operação, disse o delegado, foi apreender os celulares dos investigados para provar que eles foram utilizados para produzir as imagens e publicá-las nas redes sociais.

De acordo com o delegado, uma das técnicas utilizadas para identificar os suspeitos foi o laudo prosopográfico, que consiste em comparar imagens do alvo com banco de dados públicos ou internos da PF. Em um dos casos da Operação Olhos de Lince, contou o delegado, a imagem de uma mão que aparece no vídeo levou os investigadores ao suspeito.

"As pessoas estão na internet e acham que estão sob anonimato. Algumas criam perfil fake, mas PF tem meios e métodos para chegar a essas pessoas", disse o delegado.

(Com Agência Estado)

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