Levantamento do instituto MDA encomendado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e divulgado nesta quinta-feira (7) mostra que 93,4% dos brasileiros rejeitam a atuação de manifestantes mascarados, os chamados "black blocs", em protestos de rua.
Nos últimos dias, São Paulo e Rio de Janeiro registraram casos de vandalismo e depredação durante manifestações. No começo desta semana, manifestações contra a morte de um adolescente por um policial militar terminaram em confronto, saques e vandalismo nas imediações da Rodovia Fernão Dias, em São Paulo. O governo federal anunciou ação integrada com os governos dos dois estados para impedir violência em protestos.
A pesquisa divulgada nesta quinta ouviu 2.005 pessoas, entre os dias 31 de outubro e 4 de novembro, em 135 municípios de 21 unidades da federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
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Para 91,5% dos ouvidos, a manifestação dos black blocs não é legítima. Outros 6,7% consideram a atuação do grupo como legítima. 1,8% não soube ou não respondeu.
Apesar de rejeitar a atuação desses manifestantes que costumam praticar atos de vandalismo, a maioria dos entrevistados defendeu o direito de a população protestar nas ruas. Dos ouvidos, 81,7% se disse a favor do direito de manifestações contra 17,3% que não defende.
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