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Artigos Quinta-feira, 20 de Outubro de 2016, 16:05 - A | A

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Quinta-feira, 20 de Outubro de 2016, 16h:05 - A | A

Votos brancos, nulos e abstenções

Boas propostas não elegem no Brasil e isso é fato, tanto, que sempre os candidatos mais afortunados, em geral se elegem

JOÃO EDISOM

 

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João Edisom

 

A luta pelo direito de votar e escolher seus governantes mobilizou por mais de duas décadas os melhores dos brasileiros que existiam e pensavam em favor do coletivo. Passado outras duas décadas após a abertura política, brasileiros começam a se negar a participação eleitoral, mas estes mesmos brasileiros não se furtam de usar o estado quando a água bate no queixo.

 

Não participar das escolhas é um direito garantido, embora seja obrigatório o comparecimento ou justificativa eleitoral. O que não tem justificativa é gente que participa do processo eleitoral na busca de usufruto de cargos (candidatos) pregarem o voto nulo, branco ou abstenção. Somente seres de pensamentos ditatoriais, intransigentes e arrogantes pode fazer tais afirmações, ou seja, aqueles que se acham tão bons, que pensam que além dele ninguém mais tem competência.

 

Com isso vem os velhos chavões, os rótulos e as mentiras. Um exemplo disso é alguém ser omisso ao processo eleitoral com a justificativa de que todos os políticos são iguais. Em Cuiabá tínhamos seis candidatos e, no mínimo quatro perfis completamente diferentes, mais que isso, é querer demais! Em nenhuma democracia há tantos perfis a disposição em uma única eleição. O segundo turno é outra eleição onde fazemos a escolha das escolhas, ser omisso neste momento é covardia.

 

A outra questão é que está na hora de começarmos a discutir o voto, como facultativo no Brasil, mas para tanto, teremos que determinar responsabilidades, não podemos estabelecer igualdades entre quem for omisso e quem for participativo dentro do processo eleitoral, seria muito injusto.

 

Temos duas parcelas de eleitores (quem se omite e quem vende o voto) que estão fora do processo e por isso prejudicam a democracia. Em todos os estados brasileiros tivemos candidatos neste pleito que tiveram seus registros não homologados, simplesmente porque não tinham votado e nem justificado sua ausência nas eleições anteriores, mas nesta já queria ser candidato, aí cabe a pergunta, o que estes entendem por democracia?

 

A nossa eleição já sofre um excesso de intervencionismo jurídico, a campanha eleitoral esta muito chata e cada vez mais o número de brasileiros que se interessam em estudar política, ou mesmo se informar sobre tal, diminui, a educação escolar não privilegia a vida coletiva, ao contrário, cada vez mais individualiza o saber. Neste rítmo, logo seremos um país de seres isolados na sua própria existência.

 

Estamos virando o país do eu, eu, eu, e quem sabe os outros, e o egoísmo está virando status, o que é mais perigoso ainda. Neste ritmo é que muita gente faz a escolha pelo político que vai lhe beneficiar, não importando com seu histórico ou forma de pensar, as coisas ou o mundo. É assim que candidatos com ficha corrida são eleitos aos montes.

 

Boas propostas não elegem no Brasil e isso é fato, tanto, que sempre os candidatos mais afortunados, em geral se elegem, boas ideias não são ouvidas, estrutura continua sendo a palavra da vez quando se fala em eleição.

 

É duro constatar isso, mas omissos  e egoístas ainda prevalecem, são a maioria silenciosa que decidem eleições em várias circunstâncias, votar pelo seu preço, pelo seu RGA, pela isenção fiscal de sua empresa, pelo contrato que receberá a posteriori etc. condenando o futuro de várias gerações, o que já se tornou cultural. Mas a saúde, a educação, o saneamento básico e a segurança todos querem. Esses são bens coletivos e é por ele e, através dele, que deveríamos fazer nossas escolhas.

 

*JOÃO EDISOM é Analista Político, Professor Universitário em Mato Grosso e colaborador do HiperNotícias.

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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Carlos Nunes 20/10/2016

Só sobrou o WS pra gente votar, mesmo assim com condicionamento. Depois a eleição, no after day (dia seguinte), virão as MEDIDAS IMPOPULARES do Temer (PMDB), que serão de lascar - um conjunto de manobras para encher o caixa do governo, esvaziando o bolso do povo, dos trabalhadores, dos aposentados, das mulheres, e até dos militares (vão mexer até com os militares). Não foi a má gestão, a política econômica errada, a prioridade equivocada, e a roubalheira descarada (debaixo do nariz deles), NÃO; vão começar dizendo que o maior vilão dessa estória toda, é a Previdência, os aposentados e pensionistas são os culpados...de existirem. Então votar em candidato do PMDB é perda de tempo; coloca o cara desse partido na prefeitura, e vai assistir assustado, uma série de direitos adquiridos, depois de muita luta, muito sacrifício, sumirem da noite para o dia. Vão até dizer que é para salvar o Brasil. De Quem? Os governos, os políticos arregaçaram a Economia Brasileira, causaram o desemprego de 12 milhões de brasileiros, e querem que o povo pague a conta? Tem que ir atrás de quem arregaçou a Economia. Quanto ao WS, só tem uma forma de votar nele: ele permitir que, dois técnicos do TCE/MT, do primeiro dia até o último dia do mandato, acompanhem todas as Licitações e Concorrências Públicas da Prefeitura, com carta branca, poder de detetive, de cão perdigueiro farejador. Um político honesto (ainda existe alguns) me disse que o ralo do dinheiro da Prefeitura são as Licitações e Concorrências, onde grupos de apoiaram este ou aquele candidato, ganham todas...são as tais Cartas Marcadas. Peraí, o dinheiro não é do prefeito; é do povo, É NOSSO, se a gente não fizer nada para acabar definitivamente com isso, o que somos...idiotas, cegos que não querem ver. A partir de 2017 as coisas tem que mudar, ou não? Acorda Cuiabá!

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